Influência dos substratos no desenvolvimento de mudas de plantas frutíferas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Suguino, Eduardo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-13022007-150503/
Resumo: No território brasileiro existe uma grande quantidade de plantas frutíferas com potencial de comercialização, por causa de suas propriedades medicinais, como elevados teores de vitamina C e suas propriedades adstringentes. Frutíferas como as da família mirtácea: cabeludinha (Plinia glomerata Berg.), grumixama (Eugenia brasiliensis Lam.), surinam cherry (Eugenia uniflora), uvaia (Eugenia pyriformis Cambess) and camu-camu (Myrciaria dubia (H.B.K.) McVaugh), e também a lichia (Litchi chinensis Sonn.) da família sapindácea, são candidatas a se tornarem uma cultura economicamente importante, porém é necessário melhorar as condições para o desenvolvimento destas plantas. O aumento no uso do substrato, incluindo uma ampla variedade de materiais em sua formulação, favorecem as condições físicas, biológicas e químicas do meio , para um ótimo desenvolvimento. Dessa maneira, o objetivo deste trabalho foi avaliar a influência de diferentes misturas do substrato de casca de pínus, no desenvolvimento de mudas de plantas frutíferas. Utilizou-se o delineamento estatístico em blocos inteiramente ao acaso, com medidas repetidas no tempo, onde cada bloco (localização das bandejas de poliestireno expandido na estufa) era composto de 72 células, com 06 tratamentos (T1 = 100% material original (casca de pínus); T2 = 100% casca de pínus ≤0,1mm (partículas pequenas); T3 = 75% casca de pínus ≤0,1mm + 25% casca de pínus 0,1 - 4,0mm (partículas grandes); T4 = 50% casca de pínus ≤0,1mm + 50% casca de pínus 0,1 - 4,0mm; T5 = 25% casca de pínus ≤0,1mm + 75% casca de pínus 0,1 - 4,0mm; T6 = 100% casca de pínus 0,1-0,4mm) e 12 sementes em cada unidade experimental e com 5 repetições, perfazendo um total de 360 plantas, para cada espécie. Foram realizadas 3 avaliações para cada espécie utilizada, sendo a primeira realizada após três meses da semeadura, seguidas de duas avaliações mensais. Os dados obtidos foram analisados pelo programa estatístico SAS (2003). O aumento na proporção de partículas pequenas nos tratamentos diminui a taxa de germinação das sementes, pois a textura dessa classe granulométrica de substrato dificulta a absorção de água nos primeiros dias após a semeadura e prejudica a aeração para as raízes, após a quebra da tensão superficial. Este experimento mostrou que os substratos influem diretamente no desenvolvimento de mudas de plantas frutíferas.