Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Avrella, Eduarda Demari |
Orientador(a): |
Fior, Claudimar Sidnei |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/235253
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Resumo: |
A caracterização das propriedades dos substratos dá suporte para a escolha correta dos componentes e direciona decisões de práticas de manejo no cultivo em recipientes. Há vários sistemas de análise empregados, porém, os procedimentos rotineiros para a determinação da curva de retenção de água são morosos e imprecisos, levando, em média, quinze dias para a obtenção de um laudo. Aliado a esta limitação, o preparo inicial das amostras e a forma como elas são acondicionadas antes e durante as análises também carece de padronização. Portanto, objetivou-se propor um método para a caracterização física de substratos que seja reprodutível, menos moroso e de fácil execução, além de mostrar a influência da manipulação dos materiais quanto à umidade inicial, compactação e tamanho amostral no preparo inicial das amostras. Utilizaram-se turfa de Sphagnum, pó-de-coco, casca de arroz carbonizada, vermiculita expandida e argila expandida como substratos. A capacidade de retenção de água foi obtida nas tensões 0, 10, 50 e 100 hPa, a partir do método que utiliza funis de Büchner, do método baseado na norma europeia (CEN-EN13041) e pelo método aqui proposto como alternativo, que consiste na centrifugação de amostras. Na centrifugação as tensões foram simuladas aliando-se a velocidade angular, a altura da amostra e o raio medido do ponto mais externo da amostra ao ponto central da centrífuga. Aplicaram-se três rotações (230; 520 e 730 rpm), correspondentes às tensões 10; 50 e 100 hPa, testando-se, para cada tensão, tempos de centrifugação. Após, procedeu-se a comparação do conteúdo hídrico volumétrico entre os métodos. Quanto ao preparo inicial das amostras, os estudos consistiram em ensaios com densidades de empacotamento (solto, intermediário e compactado), tamanhos de amostra (cilindros de 53,16 e 381,05 cm3) e determinação da densidade dos materiais na “umidade atual” e, após, padronização dessa umidade em centrifugação a uma velocidade angular equivalente a uma tensão de 50 hPa, durante 60 minutos. Os resultados mostraram que há correlação positiva (p<0,001) entre a centrifugação e os métodos considerados como padrão, sendo que os tempos de centrifugação necessários para estabilização da umidade variam conforme o material analisado e a tensão aplicada. Contudo, reduziu-se pela metade o tempo necessário para obtenção de um laudo. Além disso, a centrifugação em velocidade angular correspondente a 50 hPa mostrou-se viável para padronização da umidade inicial das amostras. Ainda, a compactação e o tamanho das amostras alteraram os valores de porosidade total, espaço de aeração e disponibilidade e capacidade de retenção de água dos componentes analisados. A centrifugação das amostras mostra-se como um método promissor, pois além de garantir que a força de tensão realmente atue sobre toda a amostra na determinação da curva de retenção de água de substratos, ainda reduz o tempo de análise, otimizando os recursos nos procedimentos rotineiros em laboratório. |