Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
López, Blanca Emperatriz Real |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23140/tde-08042019-154905/
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Resumo: |
A regeneração óssea guiada é usada na reparação de defeitos ósseos com suficiente evidência de sucesso. Dentro desta técnica, os xenoenxertos são uma boa opção devido as suas características e segurança para o paciente. Todavia, estudos para melhorar as propriedades dos substitutos ósseos para a formação adequada de novo osso são constantes. Os bisfosfonatos (BPs) são análogos sintéticos dos pirofosfatos, constituem a primeira linha de tratamento para algumas desordens ósseas e tem sido utilizado com sucesso para reduzir o risco de fratura e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Os efeitos adversos e benefícios dos BPs são amplamente estudados. Está comprovado que os BPs inibem a reabsorção óssea reduzindo a atividade dos osteoclastos, mas também que as células osteoblásticas na presença de BPs que contêm nitrogênio aumentam sua proliferação e sua diferenciação na linhagem osteoblástica, promovendo mineralização além de inibir a apoptose de osteócitos e osteoblastos. Neste trabalho estudou-se o efeito do alendronato administrado local e sistemicamente na regeneração óssea com xenoenxerto porcino em ratos com defeitos críticos no osso parietal. Foram usados sessenta ratos Wistar albinos, distribuídos em três grupos (n=20), sendo que o grupo controle (GC) teve o defeito tratado apenas com xenoenxerto, o grupo experimental XE-ALNL que recebeu o xenoenxerto previamente hidratado com alendronato sódico, e o terceiro grupo, XE-ALNS, recebeu xenoenxerto com administração sistêmica diária de alendronato. As amostras foram fixadas, descalcificadas e processadas para análise histológica em microscopia de luz, histoquímica para fosfatase ácida tartarato-resistente (TRAP), e imuno-histoquímica para osteopontina (OPN). Determinou-se que o uso de alendronato potencializa a formação de novo osso. O que pode ser explicado pelo efeito conservador do alendronato no xenoenxerto prolongando seu efeito osteocondutor. Os resultados do grupo XE-ALNL mostraram que o efeito do alendronato sódico usado na hidratação do xenoenxerto colocado no defeito provocou uma maior formação de novo osso primário, tanto ao redor das bordas que limitavam o defeito como dos grânulos de xenoenxerto, quando comparado ao GC e ao grupo XE-ALNS, para os dois períodos avaliados (30 e 60 dias). Ainda que no grupo XE-ALNS nas amostras avaliadas para o período de 30 dias seu padrão foi similar ao GC, no período de 60 dias se observou maior quantidade de osso novo em relação ao GC no mesmo período. A presença de tecido conjuntivo com suas fibras colágenas entre os grânulos do xenoenxerto foi confirmada com a coloração de tricrômico de Mallory. A imunomarcação de OPN mostrou as áreas de osso primário formadas, bem como a presença de algumas linhas cimentantes. A escassa presença de osteoclastos evidenciou a baixa taxa de reabsorção dos grânulos do xenoenxerto nos períodos avaliados. |