Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Parrode, Rafael Castanheira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27161/tde-19092024-153839/
|
Resumo: |
Esta pesquisa busca, por meio de uma análise fílmica, estabelecer pontos de contato entre as experiências coletivas do Cineclube Antônio das Mortes no Brasil e do Grupo Chaski no Peru, que, nos anos 1980, propuseram-se a dar continuidade aos ideais revolucionários do cinema latino-americano. Respondendo cada um à sua maneira às proposições teóricas e estéticas que delineavam as lutas políticas em que o cinema se inseriu na América Latina a partir dos anos 1960, aqueles coletivos produziram filmes que adaptaram esse legado estético-político às suas realidades e demandas locais. Pretendeu-se entender, então, como alguns de seus filmes, com a devida consideração de suas particularidades, materializavam e reconfiguravam as referências de que se apropriavam, tendo em vista também as inovações tecnológicas que possibilitaram a democratização dos meios de produção do cinema em contraposição ao neocolonialismo e ao neoliberalismo que se engendravam na América Latina neste período. Buscou-se compreender também de que forma e em que medida a concepção de terceiro cinema se expande na região e passa a se tornar um modelo amplo de enfrentamento aos status quo do cinema dominante e dos meios de comunicação massivos, e, ao mesmo tempo, uma ferramenta de luta política imbrincada nos movimentos populares e contra as injustiças e desigualdades crescentes em cada contexto local. |