Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Goncalves, Camila Koshiba |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-05072007-111701/
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Resumo: |
A presente pesquisa investiga os caminhos trilhados pelas gravadoras de discos 78rpm que atuaram na cidade de São Paulo, desde a inauguração da gravação elétrica até a consolidação do rádio. Analisa-se, especialmente. o processo de incorporação, seleção, ou recriação das empresas fonográficas diante da produção musical brasileira. A tecnologia elétrica conferiu uma densidade sonora inédita à reprodução das músicas e alterou profundamente a experiência auditiva do ouvinte, a forma de conceber a gravação de sons por parte das companhias fonográficas, e a sua relação com as empresas de radiofonia, criando um modelo de atuação que será utilizado ao longo de todo o século XX. Como objeto privilegiado de análise estão as primeiras séries de gravações produzidas na capital paulistana, cujos acordes e vozes registrados - como os tangos, gravados nos anos 20 - foram emudecidos pelo esquecimento ou pelas péssimas condições de conservação dos fonogramas; outros - como a \"música caipira\", ou os choros e as valsas - foram intensamente reproduzidos pelas rádios e vitrolas, e permanecem vivos até hoje em nossa memória musical. |