Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Blagitz, Maiara Garcia |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10136/tde-22052007-160910/
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Resumo: |
Com o objetivo de avaliar a relação entre o exame físico da glândula mamária de ovelhas com o leite, 292 ovelhas da raça Santa Inês foram examinadas. As amostras de leite foram submetidas ao exame bacteriológico, ao CMT e a CCS (automática e microscópica). Variações especificamente identificadas por inspeção da mama apresentaram alterações de celularidade observadas pelo CMT (p<0,002), na CCS automática (p<0,006), e na CCS microscópica diferencial para células mononucleares (p<0,03). Mamas pendulosas puderam ser associadas a maior isolamento bacteriológico (p<0,0006) e maior celularidade nas CCS automática (p<0,01) e microscópica (p<0,05). Na inspeção do teto foram encontradas diferenças no exame da CCS automática (p<0,002), no CMT (p<0,004) e na CCS microscópica diferencial para células mononucleares (p<0,005). Nos tetos com soluções de continuidade, foram observadas diferenças apenas no exame bacteriológico (p<0,03). Quanto à palpação da mama, foram observadas diferenças no exame bacteriológico (p<0,001), no CMT (p<0,01) e na CCS microscópica total (p<0,02) e diferencial para células polimorfonuleares (p<0,02) e para células mononucleares (p<0,0002). Quanto à palpação do teto, foram encontradas diferenças no CMT (p<0,01) e na CCS microscópica total (p<0,002) e diferencial para células polimorfonucleares (p<0,002) e para células mononucleares (p<0,002). Associando-se a inspeção à palpação das metades mamárias, observou-se diferenças na CCS automática (p<0,0002) e na CCS microscópica total (p<0,04) e diferencial para células mononucleares (p<0,01). No exame do fundo escuro, foram observadas diferenças no CMT (p<0,0001), na CCS automática (p<0,0001), e na CCS microscópica total (p<0,0001) e diferencial para células polimorfonucleares (p<0,0001) e mononucleares (p<0,0001). Quando associadas duas categorias do exame físico da glândula mamária, a inspeção e a palpação, e o exame do fundo escuro, foram observadas diferenças no CMT (p<0,0001), na CCS automática (p<0,0001) e na CCS microscópica total (p<0,0001) e diferencial para células mononucleares (p<0,0001). Nas ovelhas acompanhadas durante a lactação foram observadas diferenças na inspeção da mama (p<0,0001) e do teto (p<0,0001), na palpação da mama (p<0,005) e do teto (p<0,003), na inspeção e palpação das metades mamárias (p<0,04), na inspeção, palpação e fundo escuro das metades mamárias (p<0,03), na CCS automática (p<0,0001) e na CCS microscópica total (p<0,02) e diferencial para células polimorfonucleares (p<0,02) e para células mononucleares (p<0,02). Foi possível concluir que há relação entre o exame físico e o perfil celular e bacteriológico, mas que a inflamação da mama foi melhor identificada pelo CMT, através da inspeção da mama e do teto, da palpação da mama e do teto, do exame do fundo escuro e da avaliação da inspeção, palpação e fundo escuro das metades mamárias. A inflamação também foi identificada pela avaliação da CCS automática e/ou da CCS microscópica total e/ou diferencial através da inspeção da mama e do teto, pendulosidade da mama, palpação da mama e do teto, inspeção e palpação das metades mamárias, exame do fundo escuro e a inspeção, palpação e fundo escuro das metades mamárias. O processo infeccioso mamário pôde ser identificado através da pendulosidade mamária, presença de soluções de continuidade no teto e pela palpação da mama. A maior celularidade ocorreu no início da lactação. No final da lactação, houve maiores proporções de alterações na inspeção da mama e do teto e na palpação do teto. Nas fases intermediárias da lactação, as alterações na inspeção e palpação associadas e na inspeção, palpação e fundo escuro associados foram menores. |