Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Ruckert, Mariana Tannús |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17135/tde-24042018-173652/
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Resumo: |
A via RAS/RAF/MEK/ERK é frequentemente hiperativada em diversos tumores. Em leucemias sua ativação pode ocorrer, dentre outros mecanismos, a partir de mutações pontuais nos genes da família RAS, que são relevantes nas leucemias linfóide e mielóide agudas (LLA e LMA), ou a partir da atividade da tirosina-quinase BCR-ABL, que é responsável por promover a tumorigênese na leucemia mielóide crônica (LMC) e em alguns casos de LLA. A hiperativação dessa via estimula a proliferação celular e, consequentemente, a produção de espécies reativas de oxigênio (ROS), que é um dos principais mecanismos envolvidos com a indução de senescência celular em tumores. Assim sendo, as células tumorais que apresentam o gene RAS mutado são criticamente dependentes de mecanismos de feedback para regular a ativação da via. Jang et al. demonstraram que a ubiquitina-ligase HUWE1 atua em um mecanismo de feedback negativo que controla a ativação de ERK1/2 e apesar de amplamente estudada no contexto da tumorigênese, a atuação dessa molécula em eventos relacionados à leucemogênese ainda não foi descrita. No presente estudo, linhagens celulares leucêmicas e células tronco e progenitoras hematopoiéticas humanas (HSPCs) com mutação KRASG12V foram transduzidas com partículas lentivirais miR-E para o silenciamento gênico de HUWE1. Ensaios de proliferação celular, apoptose, análise do ciclo celular, produção de ROS e análise da expressão gênica e proteica foram realizados nas linhagens celulares; análise do crescimento cumulativo, área de formação de cobblestones, capacidade clonogênica e análise do perfil de diferenciação celular foram realizados nas HSPCs. Nas linhagens celulares observouse que o silenciamento de HUWE1 reduziu a capacidade proliferativa das linhagens Nalm-6, K562 e THP-1, porém não causou nenhum prejuízo à capacidade proliferativa da linhagem HL-60. Além disso, causou a redução da produção de ROS (p<0,05), associada à redução das taxas de apoptose (p<0,01), principalmente na linhagem K562, na qual também promoveu a ativação de ERK1/2 . Em HSPCs, observou-se a redução da capacidade proliferativa das culturas que expressavam o oncogene KRASG12V associado ao silenciamento de HUWE1. Nas mesmas condições foi observada uma drástica redução na capacidade clonogênica das HSPCs (p<0,001), em especial as do tipo BFU-E. O silenciamento de HUWE1 também alterou o perfil de diferenciação celular para a linhagem monocítica. Os resultados sugerem que HUWE1 pode participar do processo de leucemogênese e diferenciação de HSPCs humanas participando na modulação da via RAS/RAF/MEK/ERK. |