Processos negativos em pintura e desenho

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Sucheuski, Carolina Aires
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27159/tde-15122023-153416/
Resumo: Recortes e apagamentos são dois procedimentos que podem integrar o processo de criação pictórica. Nesta pesquisa, as práticas de desenho e pintura são consideradas em uma poética caracterizada pela alternância entre processos positivos e negativos, entre fazer e apagar (aplicar e retirar a tinta, construir e cobrir elementos ou ainda acentuar e rebaixar contrastes e a saturação das cores). Para o estudo dos recortes das imagens, o surgimento da fotografia e o fenômeno do japonismo contextualizam as obras de pintores citados na pesquisa, contemporâneos ao impressionismo e pós-impressionismo: Edgar Degas e Pierre Bonnard se destacam entre eles. Em relação aos apagamentos, a mesma cronologia se repete: pinturas de James McNeill Whistler, Édouard Manet e Maurice Denis são analisadas pelo uso acentuado do preto ou do branco. Para a abordagem dos recortes e apagamentos aplicados nas obras elaboradas durante o processo de pesquisa, os parâmetros de coesão e completude da Gestalt são examinados com base no conceito de informe elaborado por Yve-Alain Bois e Rosalind Krauss.