[en] MIMESIS AND MODERN PAINTING: MANET AND THE QUESTION OF IMAGES
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=60045&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=60045&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.60045 |
Resumo: | [pt] Se imagem, por sua anfibologia, pode ser tomada como uma proposição dada à contemplação tanto quanto uma operação da consciência, a pintura parece ser um locus privilegiado para observar a intensificação de seus desafios ao pensamento, assim como arena apoteótica de sua neutralização. Este trabalho se empenha em deslindar alguns aspectos do problema das imagens, visando contudo, aclarar a possibilidade de uma reflexão sobre a mímesis na pintura moderna. O trabalho do pintor Édouard Manet (1832-1883) é assim analisado como contra-exemplo da reiteração de uma premência imitativa nas artes visuais – sem que com isso deixe de se enfatizar as profundas conexões estabelecidas entre obra e mundo. Nossa especulação incidirá sobre a formulação do lugar das imagens no pensamento ocidental, a fim de aclarar se algumas proposições iniciais não se apresentam ainda como entraves na reflexão contemporânea. Por não ser de todo corriqueiro, o empreendimento teórico sobre a mímesis, juntado aí a ênfase das imagens como um modo de relação sui generis, permite refletir sobre a ênfase poiética na pintura de Manet, distanciando-a da sombra de ser ela uma mera crônica reiterativa. Esta investigação, portanto, pretende oferecer uma objeção ao mecanicismo imitativo de alguns dos discursos sobre artes visuais. |