Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Pavanelli, João Marcos Mott |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/100/100136/tde-30112022-165451/
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Resumo: |
As fontes que compõem a oferta elétrica dos países são resultantes de escolhas por diferentes possibilidades, disputadas por diferentes agentes, considerando, para além de aspectos biofísicos, econômicos e sociais, a relação de tais aspectos com as instituições, entendidas como regras formais e informais que servem de guias para a interação entre os agentes. Instituições, portanto, são também objetos de disputas e delimitam as estratégias das organizações de um setor, podendo favorecer ou dificultar a expansão de certas fontes de geração elétrica em detrimento de outras. Diante de acordos multilaterais para redução e substituição de fontes fósseis, emerge a importância de compreender cenários de transições energéticas para fontes renováveis mais limpas. Este projeto procurou descrever conjuntos de variáveis sociais, econômicas e biofísicas que influenciaram a reprodução e mudança das instituições ao longo de trajetórias históricas de industrias elétricas do Brasil e Nigéria, com o intuito de explicar as escolhas por fontes de geração e modelos de governança em diferentes períodos. A metodologia apresenta uma triangulação de métodos composta por: a) revisão sistemática da literatura para elaboração de frameworks; b) pesquisa histórica e construção de narrativas cronológicas; e c) entrevistas em profundidade com especialistas para confrontação dos resultados. Os resultados apresentam diferentes frameworks, que articulam variáveis institucionais, indicando que mudanças decorrem de: i) crises internas e externas, e ii) alterações em dotações sociais, econômicas e biofísicas. Estes momentos foram identificados nas narrativas históricas como antecessores de acirramentos de disputas e redistribuição no balanço de poder entre agentes e seus interesses nas arenas sociais. |