Relacionamento como estratégia de comunicação para mulheres à frente de startups: sondagem no contexto da cidade de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Wruck, Juliana Aparecida Galdino Gomes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27154/tde-07112019-153939/
Resumo: Esta dissertação tem como propósito verificar se mulheres à frente de startups na cidade de São Paulo consideram o relacionamento com públicos de interesse uma estratégia de comunicação efetiva para a longevidade de seu negócio. Para conseguir o objetivo foram utilizados os quatros indicadores de qualidade de relacionamento de Hon e Grunig (1999): controle mútuo, confiança, comprometimento e satisfação. Para isso foi desenvolvida uma pesquisa composta por duas fases: uma mista e outra qualitativa, para relacionar a compreensão sobre o relacionamento com públicos com os conceitos teóricos provenientes da área da Comunicação no contexto organizacional. Na primeira fase da pesquisa construiu-se uma amostra de 109 fundadoras e/ou sócias de startups e realizou-se uma sondagem sobre sua compreensão macro a respeito da comunicação nas organizações e do relacionamento com públicos. Os resultados da primeira fase apontaram dúvidas do real entendimento desse grupo específico de fundadoras de startups sobre a diferença entre o processo de comunicação estratégica e o processo de vendas (marketing). A partir desta constatação e para aprofundar a compreensão sobre esses pontos, seguiu-se com a segunda fase da pesquisa com a realização de entrevistas com 12 empreendedoras de startups. Os resultados revelaram que, embora o grupo de mulheres à frente de startups identifique os benefícios de um relacionamento de longo prazo com seus públicos de interesse, elas não associam esse relacionamento como um recurso de comunicação em sua perspectiva estratégica e de processo de geração e troca de significados. Além disso, os resultados confirmaram que, apesar das empreendedoras compreenderem os quatro indicadores de qualidade de relacionamento de forma alinhada com a literatura que embasa este estudo (HON; GRUNIG, 1999), essa compreensão está ao mesmo tempo desconectada de uma aplicação estratégica diante da perspectiva da Comunicação e, por isso, distante da possibilidade de conquistar legitimidade de suas ações perante a sociedade por meio da construção de relacionamentos duradouros com públicos de interesse.