O ônibus fazendo cidade. Mobilidade e urbanização na constituição o do sistema de ônibus metropolitano de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Muzi, Alessandro Moreno
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16133/tde-31032023-165516/
Resumo: O objeto desta pesquisa é o sistema de ônibus metropolitano de São Paulo. Discute-se como o esse sistema é território, ou seja, suscetível à ação urbanística. A análise proposta é feita em dois momentos analíticos. O primeiro é a compreensão do sistema atual levando em consideração sua forma e funcionalidade. O segundo pressupõe a compreensão histórica dos processos de constituição da rede de ônibus e sua relação com a urbanização da metrópole. O último momento da pesquisa é a discussão do sistema atual em suas lógicas constitutivas. Busca-se com a análise crítica a discussão de aspectos que possam subsidiar a ação urbanística. A tese se organiza em três capítulos. O primeiro é dedicado à discussão de uma noção de mobilidade que seja adequada à ação urbanística. O segundo capítulo aborda o sistema de ônibus atual, aspectos da mobilidade abstrata da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) e os subsistemas que o constituem. O terceiro capítulo está dividido em duas partes diferentes. A primeira parte discute a formação de uma matriz de expansão urbana na primeira metade dó século XX que associa o ônibus e o automóvel à uma forma de urbanização específica que supera a cidade estruturada pelo trem e pelo bonde. A segunda parte discute reações à exaustão dessa matriz de expansão urbana no período que vai de meados de 1970 até 1990. As reações observadas nesta parte são a constituição de um sistema de planejamento de transportes na RMSP e a emergência da noção de direito a mobilidade. Como resultado da pesquisa, foi possível qualificar aspectos do sistema de ônibus, estabelecendo algumas premissas e subsídios para a ação no território do ônibus.