Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Mundin, Tainy Benassi |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22132/tde-07032016-213114/
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Resumo: |
A parada cardiorrespiratória (PCR) no pré-hospitalar é tida como a terceira causa de morte nos Estados Unidos da América (EUA) e as doenças isquêmicas cardíacas são consideradas as principais causas de morte súbita na Europa. No mundo ocidental, inclusive no Brasil, o infarto agudo do miocárdio é responsável por grande número desses óbitos. Avaliar a qualidade da assistência prestada as pessoas que sofreram PCR em ambiente pré-hospitalar, podem influenciar nas sobrevivências destes pacientes. O objetivo deste estudo foi analisar os registros das Fichas de Sistematização da Assistência de Enfermagem (FSAE) do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) Regional Ribeirão Preto das pessoas que sofreram PCR em ambiente pré-hospitalar. Trata-se de um estudo analítico retrospectivo de análise documental das FSAE no período de a janeiro de 2011 à dezembro de 2013. Foram incluídos, atendimentos as pessoas maiores de 18 anos e PCR de origem cardíaca. Foi realizado analise estatística no Programa SPSS versão 17.0 e aplicaram-se os testes Qui-Quadrado ou exato de Fisher. Valores com p<0,005 foram considerados significantes. Foram analisados 439 (100%) registros de pessoas que sofreram PCR. O sexo masculino representou 54,2%, a mediana de idade foi de 64 anos. Pessoas sofreram mais PCR com idade acima de 61 anos 54,9%. As cardiopatias foram as comorbidades mais prevalentes. O ritmo inicial foi a assistolia em 28% dos casos e a adrenalina 31% foi o medicamento mais administrado. Os atendimentos realizados pelo SAMU foram categorizados em: local de maior ocorrência foi nas residências 47,8% seguido das unidades de saúde 43,5%; o período matutino 33,5% foi maior empenho da ambulância; as pessoas sofreram mais PCR as segundas, quartas e sextas feiras igualmente, sendo que, o sexo feminino teve maior frequência de PCR aos domingos e o sexo masculino, as sextas-feiras; o inverno 26%,foi a estação do ano que mais ocorreu o evento. Para verificar a associação entre as variáveis categóricas, sexo, faixa etária, empenho da ambulância, dias da semana, com o local de ocorrência da PCR aplicou-se os testes Qui-Quadrado ou exato de Fisher, na qual não houve diferença estatisticamente significante (p>0.005). Independente do sexo, ter idade acima de 61 anos teve associação com o evento de PCR, (p = 0,002) em comparação com as outras faixas etárias. Entre as variáveis categóricas sexo, faixa etária, empenho da ambulância, dias da semana, final de semana e semana associado com desfecho (óbito e sobrevivência) do evento da PCR não apresentou diferença estatisticamente significante(p>0,005). Local de ocorrência comparado ao desfecho teve diferença estatisticamente significante (p=0,001) as pessoas que sofreram PCR nas unidades de saúde, 160(76,9%) sobreviveram, comparado a sobrevivência nas residências 34(16,3%). Recomenda um investimento nos sistemas educacionais, colocando em execução a ciência da ressuscitação, por meio de treinamentos práticos de habilidades em RCP à prestadores de saúde e leigos |