Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Mader, Caio do Amaral |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8134/tde-28022020-174205/
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Resumo: |
Este trabalho procura entender os múltiplos sentidos englobados no lema \"Por um mundo sem cárceres\" da Pastoral Carcerária (PCr), organização civil ligada à Igreja Católica e dedicada à defesa dos direitos humanos de encarcerados(as) no Brasil e no mundo em linha abolicionista penal. Participei, durante dois anos (2016-2018), do Grupo de Trabalho Saúde Mental e Liberdade vinculado à PCr da Arquidiocese de São Paulo (GT). Como grupo dedicado exclusivamente à questão dos Hospitais de Custódia e Tratamento Psiquiátrico (HCTP), conhecidos também como manicômios judiciários, do Estado de São Paulo, a presente dissertação tem como principal intuito discutir como o abolicionismo penal, longe de ser a estrita extinção do sistema carcerário, do qual os HCTPs são também parte, constrói-se no plano cotidiano de visitas de assistência religiosa a essa unidades, política basilar do trabalho da PCr. Argumenta-se que construir \"um mundo sem cárceres\", enquanto diretriz política, reivindica uma temporalidade ancorada no presente, em que escutar e veicular as histórias registradas por agentes pastorais a partir de idas periódicas a unidades prisionais é estratégia seminal dessa construção, e na qual a produção de documentos, notadamente relatórios de denúncia, desempenha também um papel fundamental. |