Abolir, não reformar: Desigualdade racial, poder disciplinar e abolicionismo penal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Zaqueo, Larissa Rodrigues [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/67228
Resumo: Este trabalho busca investigar as tecnologias de poder e as resistências à elas; focando no Abolicionismo Penal. Com os objetivos de analisar os elementos principais da teoria Foucaultiana, principalmente no que diz respeito à Biopolítica e Sociedade Disciplinar; retomamos o processo de formação sociohistórica brasileira, a fim de compreender os elementos fundamentais e perpetuados na desigualdade racial, que influi e consolida a formação da classe trabalhadora no Brasil. Buscamos compreender também a relação das estruturas do Estado Penal com o racismo, dando maior destaque aos considerados “indesejáveis”; “underclass” e “puníveis” e, a partir do conceito de necropolítica, de Mbembe, discutimos sobre as mudanças no poder de punir. Encerramos a discussão com o condensamento de informações acerca dos abolicionismos penais teorizados, compreendendo este movimento para além da lógica tribunal-prisão, colocando-o como construção de todos, independente da atuação profissional. Este trabalho foi desenvolvido a partir de revisão bibliográfica, com o acesso a documentos disponíveis online de algumas partes do mundo. Os dados analisados provêm de Bancos de Dados e Hubs públicos, da internet, e foram analisados e organizados nos programas: Google Database e Excel; dado o grande número de informações.