Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Cichoski, Caroline |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/106/106132/tde-27022024-084236/
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Resumo: |
Em meio ao desenvolvimento da sociedade moderna, as Áreas de Proteção Ambiental Marinhas (APAMs) são postas como uma solução para resguardar o fornecimento dos Serviços Ecossistêmicos (SEs) Marinhos de inúmeras ameaças que colocam em risco o bem-estar humano. A ciência indica que essas áreas serão as mais afetadas pelas mudanças climáticas, agravando os problemas causados pelas pressões do crescimento urbano costeiro. Por isso, a gestão adequada de APAMs para o enfrentamento das mudanças climáticas é necessária para garantir o fornecimento dos SEs e a conservação ambiental. Portanto, esta tese teve como objetivo analisar como os serviços ecossistêmicos marinhos e as mudanças climáticas são considerados na gestão da Área de Proteção Ambiental Marinha do Litoral Norte de São Paulo (APAMLN). Primeiramente, avaliou-se como os membros do Conselho Gestor (CG) da APAMLN percebem os benefícios, os SEs e as ameaças ao fornecimento destes, por meio de entrevistas semiestruturadas e Cálculo do Índice de Saliência. Também, realizou-se uma análise documental das atas das reuniões do CG com o auxílio de Software R, para compreender como esses assuntos foram tratados ao longo da gestão (2009-2018). Foi identificado que os principais benefícios e SEs percebidos pelos conselheiros são a Pesca, como um Serviço de Provisão de Alimento, e o Turismo (lazer e recreação), como um Serviço Cultural. As principais ameaças percebidas pelos entrevistados são Esgoto e Lixo. Nas discussões do CG, a Pesca foi amplamente discutida, em contrapartida, como ameaças foi priorizada a discussão sobre Expansão Portuária e Atividade Petrolífera. Identificou-se uma baixa visibilidade dos riscos das Mudanças Climáticas na percepção dos atores e nas discussões do CG. Somando-se a isso, foi constatado que as Mudanças Climáticas são pouco abordadas pela mídia local. Os resultados apontaram a necessidade da compreensão das funções e benefícios dos SEs e os impactos das mudanças climáticas nos ecossistemas marinhos. Dessa forma, conclui-se que é fundamental avançar em um processo de Aprendizagem Social para a adaptação às mudanças climáticas, por meio da comunicação de riscos, demandando atuação da ciência bem como da mídia. |