Avaliação da plataforma tri-channel por meio de microtomografia computadorizada e suas propriedades mecânicas após torque de inserção, fadiga e fratura

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Morais, Renata Costa de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58131/tde-15052019-090446/
Resumo: Para avaliação das propriedades físico-mecânicas de implantes tri-channel Dérig, quanto ao efeito de acréscimo de 0,25mm no corpo do implante 3.5 NP (em relação ao controle 3.5 NP) e à influência da plataforma switching (em diâmetros iguais de 4,3 mm e plataformas distintas - NP e RP), o presente estudo relacionou resistência ao torque de inserção (avaliação do microgap entre implante/pilar protético - mensurações bi e tridimensionais), em microtomografia computadorizada (CT); resistência à fratura e resistência à fadiga. Para a resistência ao torque de inserção, os implantes foram divididos, aleatoriamente, em quatro subgrupos (n=10), segundo torque: GT45: 45 N.cm; GT80: 80 N.cm; GT120: 120 N.cm; GT150: 150 N.cm. Os conjuntos implante/pilar/parafuso foram levados às análises de deformação bi e tridimensional em CT. Para o teste de resistência à fratura, os conjuntos implantes/munhões foram levados à máquina de ensaios universais, até a falha e, posteriormente, às microscopias óptica e eletrônica de varredura. Para a resistência à fadiga, os conjuntos (n=12) foram submetidos a ensaio cíclico (5 Hz, 5° - 55° C, cargas em 80, 120, 160, 200, 240, 280 e 320 N, máximo de 2x104 ciclos) e carregados até a falha (ou máximo de 14x104 ciclos) (análise de sobrevivência Life Table Survival Analysis). Para o envelhecimento mecânico, os conjuntos (n=12) foram submetidos a 106 ciclos (2 Hz, 120 N, 5º - 55º C) e, novamente, levados às análises microscópicas. Após a análise estatística (2-way ANOVA, Bonferroni, p<0,05), para a análise da porcentagem de deformação bi e tridimensional dos torques de inserção em CT, há diferenças significantes (p<0,05) em todas as comparações, à exceção de 4.3 NP x 4.3 RP (45N). As microtomografias evidenciaram microgaps em conjuntos novos e aumento, qualitativo, dos mesmos, em diâmetros e plataformas menores. A comparação linear com conjuntos novos demonstrou diferenças significantes (p<0,05) em 3.5 NP e 3.75 NP (todos os torques) e 4.3 NP (120 e 150 N.cm). Para o ensaio de resistência à fratura (1-way ANOVA, Tukey B, p<0,05), 4.3 NP apresentou força máxima de deformação maior (p<0,05) que 3.75 NP e 3.5 NP (p=0,004), mas não houve diferença significante entre 4.3 RP, 3.5 NP e 3.75 NP (p>0,05). Quanto aos ensaios de resistência à fadiga, o envelhecimento mecânico levou ao afrouxamento dos parafusos de todos os grupos analisados, sendo que, à exceção de 3.75 NP, houve diferenças significativas (p<0,05) entre perdas de torques inicial e final; para a fadiga acelerada, ambos os grupos de 4,3 mm (NP e RP) sobreviveram ao final do ensaio, sendo que houve fratura de todas as amostras de 3.5 NP. Finalmente, quanto à probabilidade de sobrevivência, houve diferença significante (p<0,05) entre 3.5 NP e 3.75 NP, com taxa de 92% para este último. Conclui-se que o diâmetro 4,3 mm é mais resistente que 3,5 mm; 4.3 NP apresentou maior resistência à fratura; o envelhecimento mecânico leva à perda de torque; a fadiga mecânica acelerada tem influência em diâmetros menores e a metodologia em CT é válida para análises bi e tridimensional