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Bioecologia de Anthonomus grandis Boheman, 1843 (Col.: Curculionidae) e seu controle com Beauveria bassiana (Bals.) Vuill.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1986
Autor(a) principal: Sánchez Gutierrez, Guillermo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-20231122-093232/
Resumo: Os objetivos deste trabalho foram estudar a biologia do Anthonomus grandis Boheman, 1843, em meio natural; calcular a constante térmica; observar o comportamento do adulto na planta no decorrer do dia e avaliar a eficiência do fungo Beauveria bassiana (Bals.) Vuill., no controle da fase adulta. A pesquisa foi desenvolvida no laboratório de biologia de insetos e na área experimental do Departamento de Entomologia da ESALQ-USP, no cultivar de algodão IAC-20. As fases de ovo e pupa tiveram menor duração no campo que no laboratório, ocorrendo o inverso com o período larval. A larva passou por 3 ínstares bem caracterizados. A duração do período de ovo até adulto em laboratório e campo foi de 16,6 e 19,2 dias, respectivamente. A fêmea apresentou um período de pré-oviposição de 5,7 dias; de oviposição de 23 dias e uma média de 2,4 ovos/dia. Os valores da constante térmica encontrados para os períodos de ovo, pupa e ovo até adulto foram: 47,73 GD; 102,75 GD e 236,76 GD, respectivamente. Em dia com céu nublado, velocidade do vento a 2 m de altura menor do que 5,25 km/h e temperatura máxima inferior a 26°C encontrou-se uma maior quantidade de adultos no terço médio e superior da planta. Nas condições de laboratório, B. bassiana alongou o período de pré-oviposição e diminuiu o período de oviposição e número de ovos/fêmea. A fertilidade dos ovos colocados por fêmeas infectadas pelo fungo, não foi afetada. As fêmeas morreram em tempo mais curto que os machos. Nas condições de campo, o fungo causou uma mortalidade máxima de 28,8% nos adultos presentes; entretanto, o adulto antes de morrer ocasionou grandes danos às estruturas frutíferas da planta.