Controle químico Anthonomus grandis (Boheman, 1843) (Coleoptera: Curculionidae) com base no monitoramento de botões florais de algodoeiros com brácteas abertas e/ou amarelecidas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Lima, Tardelly de Andrade
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso embargado
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual da Paraíba
Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP
Brasil
UEPB
Programa de Pós-Graduação em Ciências Agrárias - PPGCA
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/4577
Resumo: O bicudo do algodoeiro, Anthonomus grandis Boheman (Coleoptera: Curculionidae), é considerado a principal praga do algodoeiro no Brasil devido aos severos prejuízos causados as estruturas reprodutivas dessa cultura. O objetivo desta pesquisa foi realizar o controle químico do A. grandis com base no monitoramento dos botões florais com brácteas abertas e/ou amarelecidas. Foram realizados três experimentos. O primeiro visou determinar o período necessário para abertura das brácteas e abscisão dos botões florais após a oviposição das fêmeas do A. grandis nessa estrutura reprodutiva do algodoeiro. O segundo visou estimar o número equivalente de botões florais com brácteas abertas e/ou amarelecidas ao número de botões florais com orifícios de oviposição pelo A. grandis. No terceiro, foi determinado se a eficácia do controle químico do A. grandis com base na amostragem de botões florais com brácteas abertas e/ou amarelecidas não difere da amostragem tradicional com base na observação dos botões florais com orifícios de oviposição. Os resultados obtidos nesta pesquisa possibilitaram inferir as seguintes conclusões: o tempo para abertura das brácteas e abscisão dos botões florais com orifícios de oviposição por fêmeas do A. grandis varia com o genótipo de algodoeiro (1); o tempo para abertura das brácteas e abscisão dos botões florais com orifícios de oviposição por fêmeas do A. grandis, na cultivar BRS 433 B2RF é de 4 e 8 dias, respectivamente (2); a proporção entre o número de brácteas abertas e/ou amarelecidas e o de botões florais com orifícios de oviposição é de 2:1 (3); o nível de controle do A. grandis para aplicações de inseticidas químicos com base na porcentagem de brácteas abertas e/ou amarelecidas é de 5% (4) e a eficácia de controle químico do A. grandis com base na amostragem de botões florais com brácteas abertas e/ou amarelecidas não difere daquela com base na observação dos botões florais com orifícios de oviposição por fêmeas do A. grandis (5).