Estudo comparativo cefalométrico das más oclusões de Classe II, divisão 1, completas, com sobressaliências normal e acentuada

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Canuto, Luiz Filiphe Gonçalves
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25134/tde-25032010-161910/
Resumo: O presente estudo objetivou comparar, por meio de uma análise retrospectiva, as características cefalométricas de pacientes leucodermas portadores de má oclusão de Classe II, divisão 1, completa, bilateral, apresentando trespasse horizontal normal ou acentuado. A amostra consistiu-se da documentação ortodôntica inicial de 80 jovens brasileiros de ambos os gêneros, avaliados por meio de telerradiografias em norma lateral. A amostra total foi dividida em dois grupos de acordo com o a quantidade de sobressaliência inicial: Grupo 1 (sobressaliência normal) constituído por 40 pacientes (17 do gênero feminino e 23 do gênero masculino), com idade inicial média de 13,89 anos (d.p. = ±2,38), apresentando má oclusão de Classe II, divisão 1, de Angle, completa, e trespasse horizontal positivo menor que 3 mm. Grupo 2 (sobressaliência acentuada) apresentando 40 pacientes (21 do gênero feminino e do 19 gênero masculino), com idade inicial de 13,54 anos (d.p. = ±2,11 anos), apresentando má oclusão de Classe II, divisão 1 de Angle, completa e trespasse horizontal maior que 5mm. Os valores das variáveis cefalométricas obtidas para os dois grupos foram agrupados por componentes e comparados pelo teste t independente. Os resultados evidenciaram que, em relação ao componente dentário, observou-se uma menor quantidade de sobremordida no grupo 1. Em relação ao componente maxilar, notou-se que o comprimento efetivo da maxila (Co-A) foi significantemente menor no grupo 1. Não foram observadas diferenças significativas entre os grupos em relação ao componente mandibular. Entretanto, observou-se uma relação maxilomandibular significantemente melhor nos indivíduos Classe II com sobressaliência normal, baseando-se nos menores valores médios obtidos para as variáveis ANB e Wits. Em relação ao padrão de crescimento craniofacial dos grupos analisados, observou-se que o grupo 1 apresentou uma tendência de crescimento mais vertical quando comparado ao grupo 2, evidenciada pelos valores médios significantemente maiores para as variáveis SN.GoGn, FMA, PP.GoMe e SN.Plo. Os incisivos centrais superiores dos pacientes pertencentes ao grupo 1 apresentaram menor inclinação vestibular e mostraram-se retroposicionados em relação ao grupo 2. Os incisivos centrais inferiores apresentaram-se mais protruídos no grupo 1, quando avaliados pela variável Ii-AP. A análise do perfil mole facial evidenciou que o lábio inferior apresenta-se mais proeminente nos indivíduos Classe II com trespasse horizontal normal.