Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Silva Junior, Edilson Isidio da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10136/tde-18012021-154842/
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Resumo: |
O estresse em gatos é um dos entraves da ida desses pacientes ao médico veterinário. Esse problema está relacionado à ocorrência de alterações clínicas e laboratoriais que podem atrapalhar a avaliação do médico veterinário. O presente estudo objetivou analisar a redução de parâmetros clínicos e laboratoriais relacionados ao estresse durante o transporte e avaliação veterinária, com uso de duas diferentes doses de gabapentina prévias aos procedimentos. Foi realizado um estudo clínico, prospectivo, randomizado, duplo-cego, placebo-controle com 40 gatos hígidos, que foram avaliados clinicamente semanalmente, por quatro semanas, sendo T0 uma avalição domiciliar sem medicação e nas demais etapas os pacientes foram transportados até um ambiente clínico recebendo, 90 minutos antes, uma cápsula que poderia conter placebo, gabapentina 50 mg ou 100 mg. Avaliou-se também parâmetros laboratoriais como glicemia e leucograma. Foram observados efeitos sedativos e adversos após a administração da medicação. Os resultados demonstraram redução de parâmetros nos pacientes medicados, quando comparados ao uso do placebo, como na frequência respiratória (p < 0,0001) com valor de diferença média entre 12,35 e 16,9 movimentos respiratórios por minuto e temperatura (p < 0,001) com diferença média variando de 0,5 a 0,65°C. Não houve evidências de alterações em pressão arterial sistólica e dosagem de glicemia. Foi observado um maior índice de sedação em pacientes que receberam cápsulas contendo 100 mg de gabapentina. O efeito adverso mais observado durante o estudo foi a ocorrência de quadros eméticos com uso da gabapentina. Foi observado um efeito dose-resposta no que se refere ao efeito sedativo da medicação. Mesmo utilizando doses maiores do que as preconizadas usualmente, os efeitos adversos ocorreram em baixa frequência e sem impactar clinicamente nos pacientes, demonstrando a segurança na utilização da medicação para a finalidade proposta. |