Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Maria Clara Hage |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/2/2137/tde-16112022-125116/
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Resumo: |
O tema da presente dissertação é a infiltração policial e a investigação da criminalidade organizada. O objetivo principal da pesquisa é a fixação de limites constitucionais, racionais e sistêmicos para o emprego da infiltração de agentes, indispensáveis à manutenção do equilíbrio entre garantismo e eficiência, bem como à legitimidade da própria medida investigativa. Para esse intuito, inicia-se a exposição com o estudo da criminalidade organizada, com suas características peculiares, que impulsionaram o desenvolvimento de técnicas especiais de investigação, bem assim com as discussões a respeito dos limites à busca da verdade no processo penal, que orientam a persecução em um Estado Democrático de Direito. Na sequência, aprofunda-se a análise específica da infiltração de agentes, estabelecendo o seu encaixe teórico e os motivos pelos quais serve à persecução penal relacionada à criminalidade organizada, assim como discute-se os direitos fundamentais que entram em conflito quando é adotada na investigação criminal. A partir dessas premissas, apresenta-se algumas experiências estrangeiras com as operações encobertas e de infiltração, a fim de examinar o tratamento conferido a essas medidas em outros ordenamentos jurídicos, o que será utilizado como parâmetro para sugestões de alterações legislativas. Por fim, desenvolve-se as críticas ao regime jurídico da infiltração policial estabelecido na Lei nº 12.850/13, apontando as lacunas e contradições da legislação, e propõe-se limites para o emprego desse instrumento com respeito aos direitos e garantias fundamentais dos cidadãos. |