Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Portela, Rovilson Sanches |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-21092020-173818/
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Resumo: |
Na metade do século XIX, com a consolidação das independências na região do Rio da Prata, uma elite intelectualizada se ocupou de constituir projetos nacionais que coesionassem a população desses territórios e estruturassem o Estado. Para isso, elegeram entre os elementos culturais próprios de cada região os que se enquadravam nesse projeto, relegando outros à execração, em um processo que estabeleceu uma dicotomia entre características \"civilizadoras\" e \"bárbaras\". Para os membros dessa elite era preciso eliminar os elementos bárbaros, mesmo que para isso fosse necessário \"mudar de povo\", com a eliminação das parcelas incômodas e/ou a imigração massiva de populações europeias \"civilizadas\". Para alguns desses membros, preocupados em amalgamar esse caótico quadro social, a educação passou a cumprir um papel central. É o caso do argentino Domingo Faustino Sarmiento e do uruguaio José Pedro Varela. Com as especificidades características de suas distintas trajetórias, a obra do segundo deve muito à influência do primeiro. Ambos modificaram significativamente as ideias e o contexto da sociedade de seu tempo, e nesse processo constituíram novas representações sociais que colocavam a escola como centro gravitacional do acesso à ilustração e à cidadania plena. |