Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2022 |
| Autor(a) principal: |
Pimentel Neto, Helio |
| Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Dissertação
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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| Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Não Informado pela instituição
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| Palavras-chave em Português: |
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| Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8143/tde-12052023-165143/
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Resumo: |
O presente trabalho propõe uma leitura materialista e interdisciplinar do kleos na Ilíada. O kleos (\"glória\", \"fama\") iliádico é comumente entendido como uma compensação que os heróis recebem por arriscar a vida na guerra. Contudo, a Ilíada, não se restringe à exaltação unívoca de feitos heroicos. As frustrações causadas pelo caráter destrutivo da guerra são inseparáveis do poema como um todo. Fazendo uso da teoria oral (LORD, 2019), da teoria crítica (HORKHEIMER, 1990; BENJAMIN, 2012) e da antropologia econômica (MEILLASSOUX, 1976), este estudo buscou investigar o kleos épico - entendido como uma forma artisticamente elaborada de memória social - em relação com o contexto histórico e social de produção e recepção primeiras do poema. Buscando compreender como a violência pode transformar-se em glória, foram analisados três aspectos materiais (dominação, técnica e reprodução) no poema e em seu contexto histórico. A investigação permitiu entender que, na estrutura social do poema e de seu contexto histórico, a oposição entre classes sociais coincidia com a divisão entre os gêneros biológicos. Nesta sociedade tradicional, a memória coletiva, ao assumir uma forma artística, é moldada também pela classe dominada - mulheres, artesãos, jovens e escravos - e, por isso, carrega uma promessa de libertação. |
