Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Outeiro, Marina Pereira |
Orientador(a): |
Marshall, Francisco |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/158311
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Resumo: |
A presente pesquisa, denominada “A filha de Icário, Penélope bem-ajuizada: métis e kléos da rainha tecelã de Homero”, pretende averiguar de que maneira Penélope, personagem do épico homérico Odisseia, utiliza-se da tecelagem para articular sua astúcia e, assim, alcançar fama em sua comunidade. Considera-se Penélope como um paradigma, com o intento de realizar uma análise sobre as diferentes representações do feminino manifestas na Odisseia, de modo a refletir sobre possíveis correspondências entre a filha de Icário e demais personagens femininas retratadas na epopeia com os princípios formadores de comportamentos e práticas sociais relativas às mulheres gregas do século VIII a.C. Assume-se a prerrogativa de que a tecelagem de Penélope, ao ser efetuada com inteligência astuciosa, permite-lhe obter mais do que um tecido, na medida em que contribui para a propagação de sua fama. Reconhecendo o prestígio conferido pelos gregos aos poemas homéricos, ao privilegiarem-se os aportes teóricos do imaginário e da representação, torna-se possível verificar como Penélope e as demais personagens da Odisseia, concomitantemente, inspiravam e expressavam os principais atributos das mulheres gregas do explanado período histórico. |