Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Piazza, Rosana Aparecida Dalla |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/93/93131/tde-14082020-185435/
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Resumo: |
O presente estudo tem como primeira motivação explorar o uso do espelho e do espelho d\'água ao longo da História da Arte. Nas produções artísticas, algumas vezes, o espelho remete aos mitos greco-romanos, em outras se apresenta como retrato e autorretrato, isto porque o espelho é o estado atual do indivíduo que se \"reflete\" (aquele que especula, speculum, espelho). Nos retratos e autorretratos, o espelho é o ponto de partida para o conhecimento da pessoa que a imagem representa. Imerso nesse contexto, como recorte desta pesquisa selecionou-se a instalação Folly (2005-2009) de Valeska Soares, que através de espelhos d\'água e espelhos interativos conversa com o seu entorno - o acervo do museu a céu aberto, Inhotim, localizado no município de Brumadinho (MG). Nesse recorte, discutem-se as similaridades dos espelhos e dos reflexos em consonância com os espelhos d\'água do Jardim Botânico de Inhotim. Tem-se ainda grande atenção sobre a abordagem da artista diante da temática dos reflexos e dos espelhos em diálogo com a natureza, enfatizando, sobretudo, o conceito de construção e destruição das identidades. Assim sendo, colocam-se as questões centrais desta investigação: qual a importância do recurso do espelho no fazer artístico contemporâneo por essa artista? Como a representação do espelho cria um percurso especular na obra de Soares em Inhotim? Como se dá o processo criativo a partir do reflexo do espelho? E como se produz esse mecanismo especular entre as obras e o espaço natural? A partir dessas indagações, esta pesquisa apresenta dualismo dinâmico entre natureza e arte, sutilmente coreografado para facilitar as performances ritualísticas do público que, ao vivenciar a arte é transformado pela interatividade - mesmo que essa experiência seja transitória e que, no fim do dia, se retorne para casa. |