Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Silvia Virginia Tedeschi |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23148/tde-21012009-151057/
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Resumo: |
A técnica auxiliar de identificação conhecida como Reconstrução Facial possibilita a obtenção de uma face a partir da modelagem dos contornos dos tecidos sobre o crânio esqueletizado, aumentando as possibilidades de reconhecimento. A confiabilidade desta técnica depende da avaliação das medidas da espessura observadas para os tecidos moles que recobrem crânio. Essas medidas foram avaliadas numa amostra de cadáveres autopsiada na Seção Técnica de Verificação de Óbitos em Guarulhos, São Paulo. Mensurou-se a espessura manualmente usando a técnica de punção em 10 pontos craniométricos localizados na linha média e 11 pontos bilaterais, numa amostra de 40 cadáveres de ambos os sexos com idades entre 17 e 90 anos, classificados também quanto à cor da pele e ao estado nutricional. Os resultados obtidos para os valores médios, em milímetros, nos pontos medianos para o sexo masculino (n=26) e feminino (n=14) foram: Supraglabela 5,01/4,37; Glabela 5,58/4,66; Nasion 5,90/5,09; Rinio 5,21/4,29; Philtrum Médio 10,60/7,73; Supradentale 9,10/8,74; Infradentale 10,62/9,42; Supramentale 11,00/9,16; Eminência mentoniana 10,64/9,40; Menton 10,40/8,78 e nos pontos bilaterais: Eminência Frontal 4,95/3,98; Supraorbital 6,99/5,84; Suborbital 6,56/6,01; Malar inferior 11,25/10,00; Lateral da órbita 9,10/9,23; Arco Zigomático 9,28/8,88; Supraglenóide 11,61/10,82; Gonion 12,71/10,97; Supra M2 16,41/14,43; Linha oclusal 14,40/11,71 e Sub M2 14,60/11,32. Foi calculada a estatística descritiva, aplicando-se na comparação dos dados o Teste t-Student, ANOVA e Teste Tukey. Os resultados, quando comparados a estudos realizados em outras populações demonstram diferenças na amostra estudada, havendo a necessidade da utilização de uma tabela com valores obtidos na nossa população para a aplicação nas técnicas de reconstrução facial em crânios sem identidade atribuível. |