Otimização do método de reconstrução facial forense digital tridimensional

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Rabello, Germana Portela
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual da Paraíba
Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP
Brasil
UEPB
Programa de Pós-Graduação Profissional em Ciência e Tecnologia em Saúde - PPGCTS
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/3625
Resumo: A reconstrução facial forense é um método auxiliar a identificação de restos mortais humanos esqueletizados, através da criação de uma face com características semelhantes ao indivíduo quando em vida, permitindo o aumento de possibilidades de reconhecimento, e direcionando a identificação por meio de exames comparativos como o exame de arcada dentária ou de DNA. A prática da reconstrução digital tridimensional da face de um indivíduo a partir do crânio esqueletizado ainda não é rotina para a maioria dos odontolegistas por se tratar de um processo de muitas etapas e que requer um conhecimento mais aprofundado de informática. Esse trabalho se propôs a otimizar o processo de reconstrução facial digital tridimencional, melhorando a usabilidade do método com um protocolo forense fazendo uso das tecnologias digitais tridimensionais, através de um estudo exploratório por meio de estudo de caso, dividido em duas etapas. A etapa 1 consistiu na propositura de um protocolo com 7 passos para utilização de ferramentas dos seguintes softwares: InVesalius, Blender e Manuel Bastione LAB. A reconstrução parte de uma imagem virtual tridimensional de um crânio ósseo, em que são aplicadas espessuras de tecido mole em pontos craniométricos, e um modelo de face com características antropológicas compatíveis é usado e ajustado ao crânio. A etapa 2 consistiu na aplicação prática da etapa 1 seguindo os princípios da Bioética e dos Direitos Universais, em uma amostra de três imagens tomográficas de crânio de usuários atendidos pelo SUS, com finalidades médicas, em uma clínica de diagnóstico por imagem. Assim como o preenchimento de uma ficha de identificação antropológica. Os critérios de inclusão foram: a imagem ser de um usuário que tenha feito o exame com finalidade médica, e assim não se submeta a nenhuma dose de radiação a mais para a pesquisa; e que tenha mais de 18 anos. Os critérios de exclusão foram usuários com alterações patológicas na superfície óssea ou de tecido mole da face. A análise dos dados foi executada a partir da comparação da imagem padrão que foi captada na tomografia com a imagem da reconstrução virtual, pelo uso do software CloudCompare. Os resultados desse estudo demonstram um método simplificado de reconstrução facial tridimensional virtual possível e aplicável para a prática forense auxiliar na identificação de ossadas pelo nível de acurácia conseguido.