Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Viana, Sabrina Daniela Lopes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6135/tde-04032013-003326/
|
Resumo: |
As Ciências Sociais e Humanas tiveram um papel relevante na constituição do campo da Saúde Coletiva e da ABRASCO. E desde então, têm trazido abordagens conceituais e metodológicas para a compreensão e a interpretação dos aspectos socioculturais ligados ao processo saúde-doença, dentre esses, destacam-se as relações de gênero. A presente pesquisa analisou os trabalhos com enfoque nas relações de gênero nos Congressos Brasileiros de Ciências Sociais e Humanas em Saúde, promovidos pela ABRASCO, no período de 1995 a 2011, apresentados sob a forma de resumos em Anais. Os trabalhos foram selecionados a partir de alguns critérios estabelecidos e analisados segundo: o tipo de estudo, a abordagem metodológica, a autoria, a população estudada e os temas abordados. Na segunda fase, os assuntos abordados nesses trabalhos foram sistematizados em oito áreas temáticas. Os resultados mostraram um aumento expressivo da produção com enfoque nas relações de gênero ao longo dos cinco Congressos, totalizando 489 resumos, sendo 90,6 por cento resumos de pesquisas que utilizavam a metodologia qualitativa nas suas análises (68,4 por cento ). Quanto à autoria: houve o predomínio de grupos exclusivamente femininos (64,3 por cento ), oriundos da região Sudeste (52,9 por cento ) e filiados às universidades públicas (70,8 por cento ). Em relação à população estudada: 51,7 por cento eram mulheres, em idade produtiva e/ou reprodutiva e 41,9 por cento eram usuárias/os e/ou profissionais dos serviços de saúde. Os recortes por estratos sociais, raça/etnia e/ou orientação sexual foram pouco utilizados. Os temas mais abordados foram: reprodução e/ou sexualidade (30,3 por cento ), violência (25,8 por cento ) e masculinidades e saúde dos homens (16 por cento ). Considerando o período analisado, a pesquisa revelou parte da história de um campo de estudos marcado pela conquista de espaço institucional, pela interlocução com os serviços e as políticas de saúde e pelo amadurecimento e pela diversificação das temáticas abordadas |