Detecção de Bornavírus, Poliomavírus e Circovírus em amostras biológicas, utilizando PCR e RT-PCR, de psitacídeos com diferentes aspectos clínicos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Azevedo, Natalia Philadelpho
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
ABV
APV
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10133/tde-07102014-152516/
Resumo: Os vírus são patógenos importantes na saúde das aves, podendo levar a surtos que ameaçam de forma significante a população destas. O Bornavírus aviário (ABV), o Circovírus (BFDV) e o Poliomavírus (APV) são os agentes virais mais comuns e que mais ameaçam os psitacídeos de cativeiro. O ABV é responsável pela doença da dilatação proventricular (PDD) em psitacídeos e outras aves, uma doença neurológica letal, que foi descoberta no início da década de oitenta na Europa e América do Norte. A primeira infecção por APV descrita em aves foi em periquitos australianos (Melopsittacus undulatus) jovens, sendo depois associada com elevada mortalidade e morbidade em outros psitacídeos. O BFDV é o agente causador da doença do bico e das penas de psitacídeos, que ocorre quase exclusivamente em psitacídeos, principalmente em criatórios, aves em quarentena e lojas de animais. Foram testadas 120 amostras de psitacídeos de cativeiro no Brasil, para BFDV e APV e 112 amostras para ABV, resultando em 21 (17,5%) aves positivas para APV, 41 (34,17%) para BFDV e 32 (28,57 %) para ABV. Entre os animais positivos, quatorze apresentaram infecção concomitante, sete foram positivos para BFDV e ABV, seis positivos para BFDV e APV e uma positiva para BFDV, APV e ABV. Dentre os animais positivos para BFDV, os sinais clínicos mais comuns encontrados foram apteria e apatia/anorexia, em relação às aves positivas para APV foram a apatia/anorexia, enquanto para ABV os sinais neurológicos foram os mais representados. A detecção de APV, BFDV e ABV demostra a ocorrência destes vírus testados em psitacídeos de cativeiro no Brasil, tanto em espécies exóticas como em espécies nativas.