Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Paiva, Tatiana Borges Saito |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23152/tde-27112019-170420/
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Resumo: |
Os progressos de reabilitação do paciente com fissura labiopalatina são consideráveis, porém não existe um consenso quanto ao método de tratamento ideal. A diversidade de fatores que afetam o resultado da reabilitação desses pacientes deu origem a uma grande variedade de protocolos e técnicas cirúrgicas. Existe muita controvérsia quanto à cronologia de reparação cirúrgica do palato, e um dos questionamentos é a precocidade das cirurgias primárias que poderiam resultar em problemas no crescimento facial e no desenvolvimento maxilar dos indivíduos com fissura labiopalatina. O propósito deste trabalho foi realizar um estudo comparativo da oclusão, função respiratória e estética, entre pacientes com fissura labiopalatina unilateral completa, submetidos à reparação cirúrgica pelo protocolo de Malek e Psaume modificado (fechamento do lábio e do palato mole concomitante entre 3 e 6 meses de idade e fechamento do palato duro acima de 6 anos de idade), e pacientes que se submeteram as cirurgias primárias em cronologia clássica (queiloplastia 3 a 6 meses e palatoplastia 18 a 24 meses). A amostra de 24 pacientes, entre 5 a 10 anos de idade, foi selecionada no Ambulatório da Disciplina de Prótese Bucomaxilofacial da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo. O grupo de estudo foi constituído por 12 pacientes submetidos à técnica de Malek e Psaume modificado e o grupo controle, também com 12 pacientes, que realizaram às cirurgias primárias em cronologia clássica. A análise do grau de má oclusão e o prognóstico dos resultados a longo prazo foram feitos através de modelos em gesso dos arcos dentários, a avaliação estética da região nasolabial e do perfil foi realizada por fotografias padronizadas e para o estudo da resistência respiratória utilizamos o exame de rinomanometria. Em relação aos resultados, na comparação entre o grupo de estudo e controle através do Teste de Verossimilhança, não foi encontrado diferença estatisticamente significante para a análise do prognóstico dos resultados a longo prazo (p= 0,251) e nem para a variável estética do perfil e da região nasolabial como um todo, porém na avaliação do lábio isoladamente, o grupo controle apresentou melhores índices de satisfação com a aparência (p=0,017). Na análise da resistência respiratória anterior, com pressão diferencial de 150 Pa e com uso de vasoconstritor, foi aplicado o teste de Mann-Whitney, sendo que o grupo de estudo mostrou menor resistência respiratória anterior nas narinas com fissura (p=0,017). Para as narinas sem fissura, não houve diferença entre os grupos (p=0,713). Podemos concluir que na análise oclusal, o grau de má oclusão e o respectivo prognóstico não diferiram entre os protocolos. Em relação à avaliação estética, região nasolabial e perfil mostraram um resultado harmonioso e similar em ambos os protocolos estudados. Para os resultados da rinomanometria, o grupo de estudo quando comparado ao controle, apresentou menores valores de resistência respiratória e, por consequência, maiores valores de condutância nasal nas narinas com fissura. |