Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Cassini, Marcelo Ferreira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17137/tde-15072009-190452/
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Resumo: |
Introdução: O transplante renal é amplamente reconhecido como a melhor forma de tratamento para os pacientes que necessitam de terapia de substituição renal, e isso o torna vítima de seu próprio sucesso. Apesar de ser considerado um triunfo clínico-cirúrgico, é igualmente uma fonte de frustração, pela carência de doadores de órgãos e pelo crescimento das listas de espera. Há necessidade do desenvolvimento de estratégias que tornem maior o número de rins disponíveis para transplante. A idade do doador, o tempo de isquemia fria (TIF) e o HLA (antígeno leucocitário humano de histocompatibilidade) são fatores que estão relacionados à sobrevida do enxerto e, desta forma, envolvidos na diminuição da demanda e no aumento da oferta de órgãos. Objetivos: Avaliar o impacto das variáveis, idade do doador, compatibilidade HLA e tempo de isquemia fria, na sobrevida do enxerto de pacientes submetidos à alotransplantes renais com doador cadáver. Materiais e Métodos: Foram analisados retrospectivamente 454 pacientes submetidos a transplantes renais com doadores cadáveres realizados de abril de 1987 a dezembro de 2003, no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (HCFMRP-USP). Resultados: Das variáveis analisadas, a idade do doador foi a de maior impacto estatístico na sobrevida dos transplantes renais estudados. A sobrevida dos enxertos oriundos de doadores com idade de 16 a 40 anos (143,30 meses em média), foi significativamente maior em comparação com a sobrevida nos grupos com doadores acima de 40 anos (66,46 meses) (p= 0,005) e nos doadores de 0 a 10 anos de idade (63,29 meses) (p= 0,01). A compatibilidade HLA e o TIF não interferiram de modo significativo na sobrevida dos transplantes estudados (p= 0,98 e p= 0,16 respectivamente). Conclusões: O tempo de isquemia fria (TIF) e a compatibilidade HLA não apresentaram impacto na sobrevida dos transplantes renais analisados. Os doadores cadáveres com idade de 16 a 40 anos podem ser considerados ideais, uma vez que demonstraram, de modo estatisticamente significativo, impacto favorável na sobrevida dos rins por eles doados. |