Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Kabe, Assuka Marina Godoy |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/74/74131/tde-20032013-083421/
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Resumo: |
Com o objetivo de avaliar o efeito da inclusão de níveis crescentes de casca de soja (0, 7, 14, 21 e 28%) no concentrado para equinos, foram realizados dois experimentos, ambos conduzidos no Setor de Equideocultura da Prefeitura do Campus de Pirassununga da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos. O primeiro experimento consistiu em ensaio de palatabilidade, composto pela análise conjuntas das variáveis: primeira ação (ação realizada pelo animal assim que entrou em contato com os concentrados, cheirou ou comeu), primeira escolha (primeiro concentrado efetivamente ingerido pelo animal), e razão de ingestão (quantidade de cada um dos concentrados ingerida em relação ao total consumido, em um período de 3 minutos). Para tanto, foram utilizados dez equinos, em delineamento inteiramente casualisado. Foi observado efeito (p<0,05) para a primeira ação, sendo que 37,19% dos animais cheiraram e 62,81% dos animais ingeriram os concentrados. Já, para as variáveis primeira escolha e razão de ingestão, não foi observada diferença (p>0,05), demonstrando-se que a preferência e consumo de cada um dos concentrados foram semelhantes. No segundo experimento realizou-se ensaio de digestibilidade aparente dos nutrientes e características físico-químicas das fezes. Cinco éguas dispostas em delineamento quadrado latino 5x5, foram utilizadas. A dieta utilizada apresentou 60% de volumoso (feno de Coast-Cross) e 40% de concentrado, visando atender as exigências nutricionais da categoria animal. Realizaram-se análises para determinação dos teores de matéria seca (MS), matéria mineral (MM), matéria orgânica (MO), extrato etéreo (EE) e proteína bruta (PB), fibra em detergente neutro (FDN), fibra em detergente ácido (FDA), hemicelulose (HC) e energia Bruta (EB), nutrientes para os quais foi determinada a digestibilidade aparente. As características físico químicas das fezes foram analisadas avaliando-se as concentrações de ácidos graxos de cadeia curta (AGCC) o pH, a capacidade tamponante a 5 e a 6, e características de cor e consistência das fezes. Não foi observado efeito (p>0,05) dos níveis de inclusão sobre os coeficientes de digestibilidade dos nutrientes, bem como não houve efeito (p>0,05) sobre as características físico-químicas das fezes. Os Coeficientes de digestibilidade dos nutrientes encontram-se dentro dos valores preconizados pela literatura, sendo os coeficientes médios de digestibilidade aparente de MS, MO, FDN, FDA, HC, PB, EE, EB, respectivamente de: 53,67; 54,71; 47,04; 39,50;54,08; 66,74 e 83,73%. O pH médio observado foi de 6,4 e a capacidade tamponante ao pH 5 (CT5) e capacidade tamponante ao ph 6 (CT6) médias foram respectivamente de 14,09 e 4,41 (mmol/l). Para as características físicas das fezes, cor e consistência, 100% das fezes apresentaram-se esverdeadas e 90% normais, evidenciando que não houve alteração deletéria no intestino grosso dos equinos. A casca de soja pode ser incluída em dietas para equinos, em níveis de até 28% do concentrado, sem causar efeito deletério sobre a digestibilidade dos nutrientes da dieta e sobre a palatabilidade dos concentrados, além de não apresentam efeito deletério sobre as características físico-químicas das fezes, sugerindo manutenção da saúde do trato digestório. |