Avaliação das práticas de recuperação ambiental na mineração de bauxita no planalto de Poços de Caldas e proposta de aprimoramento.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Melo, Carlos Eduardo Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3134/tde-09122020-103634/
Resumo: A mineração de bauxita no planalto de Poços de Caldas ocorre desde os anos de 1940 e foi pioneira no país em reabilitação de áreas degradadas, que vem sendo executada desde o início dos anos de 1980, empregando diferentes procedimentos de reconformação topográfica, implantação de sistemas de drenagem de águas pluviais, preparo do solo e plantio de vegetação. O presente trabalho tem como objetivo principal avaliar as práticas de recuperação ambiental na mineração de bauxita empregadas na região, com o intuito de identificar possíveis deficiências, investigar prováveis causas dessas deficiências e, caso necessário, propor medidas de aprimoramento. Foram selecionadas áreas com diferentes idades de reabilitação. As práticas adotadas em minas recentemente reabilitadas e em fase final de operação foram avaliadas por meio de um procedimento de identificação dos problemas, baseado em observações de campo, análise de documentos e entrevistas. Foram entrevistados técnicos de empresas de mineração, funcionários dos órgãos ambientais reguladores e os proprietários dos imóveis rurais. Alguns resultados insatisfatórios foram encontrados quanto a: terraceamento do solo, sistemas de drenagem, deslizamento de blocos, análises do solo, preparo do solo, plantio da vegetação e monitoramento da área recuperada. Medidas de aprimoramento são propostas. Verificou-se que uma aplicação mais rigorosa de boas práticas, mesmo que mais complexa e trabalhosa, pode resultar em economias futuras, pois dispensa a necessidade de realização dos procedimentos novamente, além de cumprir com a sua obrigação perante os proprietários das áreas e os órgãos reguladores.