Anomalias empíricas nos modelos de precificação do prêmio de risco nos mercados a termo de moedas estrangeiras

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Noronha, Fábio de Pinho
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/92/92131/tde-07062023-113943/
Resumo: Diversos estudos têm-se prestado a identificar anomalias no mercado a termo da taxa câmbio com base nos modelos tanto equilíbrio parcial (princípio de não-arbitragem) como de equilíbrio geral conforme Lucas Asset Pricing (1978). Considerando um investidor norte-americano atuando no mercado a termo de moedas de países desenvolvidos e emergentes, identificamos tanto o puzzle caracterizado por Fama (1984) - a violação da paridade coberta da taxa de juros - como os valores implausíveis para o coeficiente relativo de aversão ao risco (CRRA) estimado pelo CCAPM (consumption-based capital asset pricing model), nos moldes de Lucas (1978) e Mehra e Prescott (1985). Utilizando dados trimestrais, confirmamos o puzzle para a maioria das moedas de mercados emergentes quando analisadas individualmente. Ao agrupá-las, não identificamos o puzzle de Fama para o conjunto das moedas de economias emergentes e nem para o mercado como um todo (países emergentes e desenvolvidos). Por outro lado, identificamos este puzzle para o conjunto das moedas de países desenvolvidos. Posteriormente, estimamos o coeficiente relativo de aversão ao risco (CRRA) pelo CCAPM sobre a mesma base de dados. Encontramos valores bastante altos para todas as moedas de países desenvolvidos e para um dentre os países emergentes, números estes condizentes com o puzzle de Mehra e Prescott (1985). Ademais, encontramos CRRAs negativos para a maioria das moedas de economias emergentes. A estimativa do CRRA para o mercado de moedas de países emergentes é um resultado inédito na literatura.