Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Mantovani, Livia Cordeiro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8147/tde-17042015-175619/
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Resumo: |
O presente trabalho tem como objetivo uma análise do filme Nunca aos Domingos (1960), de Jules Dassin. Para a realização deste estudo, foi adotado um esquema de observação atenta de cada uma das cenas do filme, incluindo a análise de diversos fotogramas que revelam elementos interessantes não apenas no conteúdo, como também na forma do objeto. Durante o desenvolvimento do estudo, identificou-se o diálogo da obra em questão com outras obras, tais como a tragédia Medeia (431 a.C.), de Eurípedes; a peça Pigmaleão (1913), de George Bernard Shaw; e o filme Stella (1955), de Michael Cacoyannis, dentre outras. Assim, fez-se necessária a apreciação dessas obras, embora de forma menos detalhada. O intuito deste texto é demonstrar como, através de Nunca aos Domingos, Jules Dassin intencionou promover um debate sobre a arte, mais precisamente, o fazer cinematográfico. Também pretendemos demonstrar que o filme encontra na dialética sua principal força organizadora, sempre oferecendo ao menos duas interpretações para um mesmo objeto ou fenômeno. Além disso, identificaremos no filme algumas peculiaridades da Grécia dos anos 1960, tais como aspectos culturais; sua posição enquanto colônia inglesa/estadunidense; e a relação dialética travada entre o desenvolvimento do capitalismo (impulsionado pela Doutrina Truman) e uma estrutura socioeconômica ainda baseada na ruralidade, no escambo e etc. |