Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Loiane Sartori |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17138/tde-30062021-155342/
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: O Diabetes Mellitus tipo 1 (DM1) é uma doença crônica caracterizada pela destruição parcial ou total das células β das ilhotas de Langerhans pancreáticas, resultando na incapacidade progressiva de produzir insulina. Um dos sintomas mais agravantes do DM1, são as hipoglicemias, que podem acometer até 90% das pessoas tratadas com insulina. Associando essa questão a fatores alimentares, estudos recentes têm investigado os efeitos da suplementação proteica nos eventos noturnos de hipoglicemia. OBJETIVO: Analisar o efeito da ingestão de caseína na glicemia pós-prandial em adultos com Diabetes Mellitus tipo 1. CASUÍSTICA E MÉTODOS: A amostra foi recrutada principalmente no Ambulatório de Endocrinologia Diabética (END) do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto - HCRP. Os voluntários estiveram em monitoramento contínuo de glicemia por meio do aparelho Freestyle Libre (Abbott), o qual utilizaram durante 14 dias. As intervenções ocorreram no período da noite, as 22h, e foram divididas em Experimentos, sendo EC1 e EC2 os Experimentos controle, nos quais não houve nenhuma suplementação, e Experimento Proteína (EPTN) e Experimento Carboidrato (ECHO), no qual houve suplementação de caseína e de glicose, respectivamente. RESULTADOS: A quantidade média de caseína oferecida aos voluntários foi de 36,35g e de glicose foi 20,28g. Após as análises das respostas glicêmicas, observou-se que 64% dos voluntários apresentaram hipoglicemias no EPTN, seguidos de 50% dos voluntários no ECHO, sendo que esses Experimentos apresentaram os valores médios mais baixos de glicemia, principalmente no período tardio (3 a 5 horas após a ingestão das suplementações). CONCLUSÃO: Diante disso, com a quantidade média de caseína oferecida nesse estudo, não podemos afirmar que isoladamente essa proteína aumenta a glicemia no período tardio, e consequentemente, seu benefício quanto a hipoglicemia noturna não pode ser confirmado. |