Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Louise Helen de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11139/tde-03022016-153026/
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Resumo: |
O objetivo do primeiro estudo foi avaliar a produção in vitro de embriões (PIVE) em vacas holandesas não lactantes submetidas a aspiração oocitária (OPU) posteriormente ao protocolo de superestimulação folicular similar ao descrito por Nivet et al. (2012) em comparação à realização da OPU em dia aleatório do ciclo estral. Para tal, vacas holandesas não lactantes e não gestantes foram distribuídas aleatoriamente em delineamento tipo crossover em Controle (n = 35), em que as vacas não foram tratadas com FSH, mas submetidas a uma sessão de aspiração em dia aleatório do ciclo estral; ou p-FSH (n = 35), em que, 36 horas após a OPU para sincronização da onda folicular, as vacas foram tratadas com p-FSH por 3 dias e 44 horas após, submetidas a sessões de OPU. O número total de complexos cumulusoócito (CCO) recuperados e o número de oócitos viáveis foram semelhantes entre os grupos controle e p-FSH. Além disso, não houve aumento na proporção de CCO viáveis (CCO viáveis / CCO total recuperado). Da mesma forma, não se detectaram diferenças no número de embriões / sessão de OPU e taxa de blastocistos. O protocolo de superestimulação folicular não melhorou a PIVE em vacas holandesas não lactantes. O experimento 2 testou a hipótese de que vacas leiteiras de alta produção se tornam cada vez mais resistentes à insulina com o avançar da lactação, e consequentemente, a qualidade do oócito é comprometida. Foram utilizadas vacas holandesas em 50 (51,5 ± 3,7; n = 30), 100 (102,3 ± 9,4; n = 30) e 150 (154,5 ± 18,9; n = 30) dias em lactação (DEL). Durante o teste de tolerância à glicose (TTG), não houve diferença entre grupos para qualquer variável relacionada à glicose circulante. No entanto, medidas de insulina circulante foram diferentes em vacas aos 150 DEL em comparação com 50 ou 100 DEL, tais como: maior insulina basal, pico, Δ máx de insulina e AUC 5-60. Porém, não houve diferença entre os grupos para o número ou percentagem de oócitos viáveis. Assim, as vacas desenvolveram resistência à insulina com o aumento do DEL. No entanto, o aumento da resistência à insulina não foi associado com alteração detectável na qualidade dos oócitos aspirados de folículos pequenos e médios. O experimento 3 foi para avaliar se o aumento de insulina circulante durante os períodos de pré e pós desvio folicular aumenta o desenvolvimento inicial e final, do folículo, bem como do corpo lúteo (CL). Além disso, por induzir a ovulação de um folículo maior, o CL resultante de vacas com alta insulina circulante também é maior e mais esteroidogênico, refletindo em maiores concentrações circulantes de progesterona (P4). O delineamento experimental utilizado foi o quadrado latino em arranjo fatorial 2x2, em quatro grupos experimentais: 1) CC = água pré e pós desvio folicular (n = 16); 2) CP = água e propilenoglicol (PPG) pré e pós desvio folicular, respectivamente (n = 16); 3) PC = PPG e água pré e pós desvio folicular, respectivamente (n = 16) e 4) PP = PPG pré e pós desvio folicular (n = 16). O aumento agudo e transitório, durante os períodos de pré e pós desvio não aumentou o desenvolvimento folicular, luteal e concentrações plasmáticas de P4. |