Aspiração folicular por videolaparoscopia e maturação oocitária in vitro em pacas (Cuniculus paca – linnaeus, 1766) mantidas em cativeiro e submetidas a protocolos de superestimulação ovariana

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Barros, Felipe Farias Pereira da Câmara [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/136251
Resumo: Nos últimos anos, com a escassez de alimentos, o ser humano vem buscando alternativas de possíveis fontes de proteínas para a sua nutrição. A criação de pacas em cativeiro pode ser uma opção viável desde que explorada adequadamente. Fatos como esse favorecem o desenvolvimento de pesquisas científicas relacionadas à biotecnologia da reprodução, onde essas deixam de ser realizadas unicamente devido a uma preocupação com a conservação da espécie, mas também como uma forma de melhorar a sua produção zootécnica. Com a escassez de dados na literatura surgem dúvidas se seria possível obter oócitos viáveis de pacas para maturação in vitro (MIV). Dessa forma, objetivou-se com esse estudo estabelecer técnica viável de aspiração folicular em pacas, testando efeitos de protocolos hormonais sobre taxa de recuperação de oócitos e MIV, além de avaliar os procedimentos cirúrgicos e os aspectos reprodutivos. Para isso oito fêmeas adultas foram submetidas a quatro tratamentos cada, para a coleta de oócitos por meio de aspirações foliculares auxiliada por videolaparoscopia, onde em três desses tratamentos, houve estímulos hormonais utilizando eCG e FSH. Oócitos recuperados em cada tratamento foram classificados qualitativamente e em seguida submetidos à MIV. Posteriormente, os mesmos foram avaliados quanto ao estado de maturação nuclear. Após todas as análises, conclui-se que a administrações de gonadotrofinas não foram eficientes para superestimular os grupos tratados ou aumentar a eficiência de recuperação de oócitos, tornando-se necessários mais estudos para isso, principalmente, de novos protocolos, como doses mais elevadas ou a frequência de administração, além da precisão do ciclo reprodutivo nos momentos dos tratamentos.