Mudanças e permanências: a indústria cultural e os anos 60 em I\'m Not There, de Todd Haynes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Gramani, Giuliana
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8147/tde-06112014-115951/
Resumo: O presente trabalho tem por objetivo analisar o filme Im Not There (Não estou lá, EUA, 2007), dirigido pelo norte-americano Todd Haynes. A análise terá como seu principal objetivo detectar o tema central da obra, que retrata a vida e carreira de Bob Dylan através de seis personagens bastante distintos. Para isso, serão observados mais minuciosamente três personagens da película, os mais ligados ao universo musical, a saber, o menino que se apresenta como Woody Guthrie, Jack Rollins e Jude Quinn. Os outros três personagens (Robbie Clark, Arthur Rimbaud e Billy the Kid) serão discutidos à medida que suscitam temas relevantes para a compreensão da obra. Tal análise permite concluir que o tema central de Im Not There é a indústria cultural. A partir disso, é possível então ver de que maneira essa questão é abordada pelo filme e como ela serve de ponto de partida para uma discussão mais ampla, sobre o panorama social e político da década de 1960 nos Estados Unidos. Por fim, será debatida a importância de um filme contemporâneo ter como mote os anos 60 e como o próprio Im Not There, enquanto objeto de cultura, se relaciona com a discussão que ele próprio propõe sobre a indústria cultural