Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1998 |
Autor(a) principal: |
Neves, Carmen Silvia Vieira Janeiro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11140/tde-20210104-170410/
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Resumo: |
Em um pomar de tangerina Poncã (Citrus reticulata Blanco) enxertada sobre limão Cravo (Citrus limonia Osbeck) em latossolo roxo, em Londrina-PR, foram testados cinco tratamentos de manejo do solo: cobertura verde durante todo o ano com a leguminosa lndigofera campestres Benth.; cobertura verde durante todo o ano com a leguminosa Arachis prostrata Bong. ex Benth.; cobertura durante a época de chuvas com mucuna cinza - Stizolobium pruriens; uso alternado de roçadeira (três a quatro vezes no período de chuvas) e de uma gradagem a disco (no período seco); capina manual o ano inteiro. Os tratamentos permaneceram no campo durante nove anos. A produção, a qualidade dos frutos e a nutrição das plantas não foram significativamente afetadas pelos tratamentos. A quantidade total de raízes, avaliada pelo método da trincheira, não apresentou diferenças entre os tratamentos, mas a distribuição do sistema radicular foi significativamente alterada. A presença de A. prostrata provocou concentração e aprofundamento das raízes. O perfil cultural indicou zonas de compactação nos tratamentos Roçadeira/Grade e Capina. A ocorrência das raízes dos citros foi observada tanto nas zonas compactadas como nas não compactadas do perfil. Para o estudo da matéria orgânica do solo e da estabilidade de agregados, foram escolhidos três tratamentos do pomar (Arachis prostrata, roçadeirarade, capina manual) e como referência utilizou-se o mesmo solo sob floresta nativa e sob culturas anuais. O teor de matéria orgânica do solo do pomar foi aumentado com as coberturas de A. prostrata e gradagem/ roçadeira. As perdas de carbono (em mg C g-1 de solo) na camada 0-10 cm quando o solo passou da vegetação nativa para as culturas, foram de 12 a 45 %, sendo maiores com culturas anuais por 20 anos. A fração que mais perdeu matéria orgânica foi a fração resíduos vegetais (200-2.000 μm). A maior proporção da matéria orgânica do solo encontrou-se na fração organo-argilosa (0-2 μm), com 34 a 43 % do total, seguida da fração organo-siltosa (2-20 μm), com 23 a 28 % do total. A estabilidade de agregados foi determinada em amostras submetidas ou não ao tratamento para retirada da matéria orgânica solúvel em água quente. A vegetação de floresta proporcionou maior estabilidade, seguida da situação de pomar submetido à cobertura com A. prostrata ou roçadeirarade. A extração com água quente do carbono solúvel não provocou diferenças significativas na estabilidade dos agregados. |