Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Poggetti, Liane Geyer |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-09122014-113509/
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Resumo: |
O presente estudo, de natureza qualitativa, foi desenvolvido entre 2012 e 2013, com professoras das séries iniciais do Ensino Fundamental, de uma escola da rede estadual de ensino de São Paulo. Adotando como referência o ponto de vista das professoras, buscou-se discutir o papel, em sua prática de ensino da Matemática, das concepções e do modo de ensinar sugeridos pelos programas curriculares oficiais, e dos saberes e concepções decorrentes de sua própria história, englobando sua formação inicial e sua experiência docente; discutiu-se, também, o papel da formação continuada, que recebem na instituição em que lecionam, cujo propósito principal é prepará-las para lidar com as orientações oficiais para o ensino de Matemática. O desenvolvimento da pesquisa teve como referência estudos como os de Fiorentini (1995, 2003), Abreu (1995, 2000), Curi (2005), Garcia Blanco (2003), Ponte (1992, 1999, 2012), Nacarato, Mengali e Passos (2009), Canavarro (2003), Tardif (2010, 2012), Nóvoa (2012), Chacon (2003) e Sacristán (1998), dentre outros, e a utilização de questionários, entrevistas e aplicação de um caso de ensino. Esses instrumentos de coleta de dados tiveram como objetivo captar as concepções e ideias dos sujeitos sobre a Matemática e seu ensino, sobre sua formação inicial e continuada, os saberes que priorizam e que lançam mão para sua tarefa letiva, e sobre o modo como articulam as propostas e concepções dos programas curriculares oficiais nesse contexto. Os resultados revelaram algumas incoerências entre o discurso das professoras e a prática letiva proposta pelos documentos oficiais, ou seja, ao planejar e refletir sobre sua tarefa educativa, as professoras trouxeram, com muita ênfase, concepções provenientes de diversas fontes - seu modo de ser, fazer e de entender a Matemática, - independentemente das orientações curriculares oficiais que recebem. Os dados também tornaram evidente a fragilidade da formação continuada oferecida na escola, no sentido de ajudar as professoras a refletir e tomar consciência de suas próprias concepções, das concepções presentes nos documentos oficiais e de estabelecer uma relação comparativa entre ambas, a fim de que pudessem transformar e criar situações didáticas coerentes com a abordagem proposta pelas orientações oficiais para o ensino de Matemática. |