Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Medeiros, Bruno Franco |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-26032012-183932/
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Resumo: |
Este trabalho analisa a obra historiográfica de Alphonse de Beauchamp (1767-1832) a partir da qual examina as transformações ocorridas na maneira de escrever história no início do século XIX. Historiador orientado para o grande público, sua obra inscreve-se no contexto político restauracionista, em que se buscava reconstruir a memória da revolução francesa e legitimar os interesses monárquicos. Tal posicionamento político o levou a se interessar pela história da Monarquia portuguesa, e particularmente sobre o episódio da transferência da Corte para o Rio de Janeiro em 1808. A história do Brasil de Alphonse de Beauchamp deveria servir de contraponto ao destino das ex-colônias espanholas durante o processo de Independência nas primeiras duas décadas do século XIX. O historiador francês valeu-se, igualmente, dos historiadores da antiguidade, para escrever suas memórias sobre a França do seu tempo, assim como para reconstituir a história do Brasil. Contudo, os modelos da historiografia clássica já não supriam as exigências por novas maneiras de representar e narrar o passado, de tal forma que sua obra veio a ser confundida com a prática de plágio, caindo no descrédito dos historiadores e eruditos. |