Enfoque existencial e psicanalítico da psicose segundo Alphonse de Waelhens
Ano de defesa: | 1991 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/BUBD-9WRGRK |
Resumo: | O estranho, aquilo que nos escapa ou suscita questões pelo que é indizível, é também o que mais nos atrai. A psicose, enquanto uma resposta peculiar a uma pergunta que não sabemos onde situar ou enquanto um discurso mal-dito, truncado, que não deixa em seu rastro senão tênues pegadas, tem ocupado na produção do saber sobre as doenças mentais um lugar privilegiado, de inquietação, interrogação, busca... A questão do que poderia significar esta inquietante, ou quem sabe, trágica condição existencial, induz, desde a corrente nosográfica classificatória inaugurada por Pinel (fins do século XVIII) até nossos dias (com os trabalhos de Freud e Lacan), diversos discursos, direcionados ora pelas vias da nomeação, da classificação e compreensão, ora pelos caminhos da interpretação. Mas entre as tentativas de nomeação, classificação e compreensão até o campo de saber inaugurado por Freud e reinterpretado por Lacan, exibe-se uma fisgada de importância capital no que se constitui a questão psicótica. É nas vias desse discurso que De Waelhens insere sua obra; explicitando-o e determinando-o naquilo de mais fundamental ao tema proposto. |