Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Martinez, Cristhiam de Jesus Hernandez |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58132/tde-13112018-170334/
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Resumo: |
A periodontite está relacionada à genética do hospedeiro, constituição do biofilme dental e fatores ambientais como o hábito de fumar. A metilação do DNA é um mecanismo de expressão genética que pode inibir ou silenciar a expressão do gene. Desta forma, vários pesquisadores têm se dedicado a estudar a influência genética sobre a suscetibilidade e/ou risco aumentado à doença periodontal. Estudos têm relatado associação entre vários biomarcadores epigenéticos com a inflamação periodontal. Considerando a hipótese de que existe associação do tabagismo com a metilação em genes relacionados à doença periodontal, o objetivo deste estudo foi verificar o padrão de metilação do DNA em células do epitélio oral de pacientes com periodontite crônica (CP) no promotor de um gene específico envolvido no controle da inflamação, como supressor da sinalização de citocinas (SOCS-1) em pacientes fumantes e não fumantes. O gene SOCS-1 é localizado no cromossomo 16p13.3, compostos por uma região amino-terminal, um domínio SH2 central e uma caixa SOCS. É um regulador negativo da via JAK / STAT. Inibe os efeitos biológicos de várias citocinas, incluindo IL-2, IL-3, IL-4, IL-6, interferão (INF) - γ e INF- α / β. Este foi um estudo caso-controle, comparando dois grupos, um grupo (teste) com consumo de 10 cigarros mínimos por dia, com diagnóstico de periodontite crônica e outro grupo controle que foram pacientes não fumantes com periodontite crônica. Para tal, DNA genômico foi purificado de células epiteliais bucais obtidas por meio de enxágue com sacarose 3%, por tempo único de coleta. O DNA foi modificado pelo bissulfito de Sódio e os padrões de metilação do DNA foram analisados com a técnica MS-PCR (Polymerase chain reaction). A análise estatística foi realizada pela plataforma estatística R version 3.3.2 Core Team (2016). Foi realizado Teste t de Student para amostras independentes e teste não paramétrico de Wilcoxon & Mann-Whitney para variáveis qualitativas; teste qui-quadrado e para a variável metilação, foi feito um teste exato de Fisher para testar a associação entre os grupos e a metilação. Os resultados indicaram que, para células epiteliais da mucosa bucal, a frequência de desmetilação no gene SOCS-1 é maior no grupo sem o hábito do fumo, em comparação ao grupo fumante. Foram detectadas diferenças no padrão de metilação entre os dois grupos. Ao estabelecer uma estimativa de risco relativo entre os grupos e a variável metilação, foi observado que pacientes fumantes têm 7,08 vezes (risco relativo) com um intervalo (1,95-51.46) de apresentar doença periodontal crônica, com um padrão de metilação no gene SOCS-1 |