Padronização da técnica imunoenzimática (ELISA) de captura para o estudo do hábito alimentar de Dípteros da subfamília Phlebotominae

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Marassá, Ana Maria
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6132/tde-01122023-133540/
Resumo: A identificação de sangue ingerido pelos insetos constitui-se em importante parâmetro para elucidar aspectos ligados à transmissão de zoonoses, dentre elas, as leishmanioses. Dentre alguns métodos empregados para esclarecer a atração de vetores por animais que possam atuar como reservatórios dessas parasitoses, destacam-se os métodos sorológicos. O presente estudo teve como objetivo, padronizar a técnica imunoenzimática (ELISA) de captura, a ser utilizada em pesquisas relacionadas à atração de vetores das leishmanioses. Para a padronização da técnica, foram utilizadas fêmeas de flebotomíneos ingurgitadas da espécie Lutzomyia longipalpis, criadas em laboratório em temperatura ambiente de 25 ± 2°C, alimentadas experimentalmente em rato e com a utilização de reagentes disponíveis no comércio. Em vista da alta sensibilidade, favorecida pelo sistema avidina-biotina, quantificou-se sangue ingerido para amostras com diferentes períodos de digestão, utilizando-se a menor concentração de anti-soro. A técnica pôde prover a realização de pelo menos noventa testes em duplicata para a determinação de sangue recém-ingerido. Para todas as amostras com períodos de 12 e 24 horas pós-ingestão, foi constatada a presença de sangue, observando-se diferença significativa entre os respectivos títulos, com a possibilidade de detecção de sangue até 48 horas e observada a ausência total de reação após 72 horas da ingestão de sangue.