Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1996 |
Autor(a) principal: |
Monelli, Vera Lucia |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11134/tde-20190821-124101/
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Resumo: |
A cada ano são avaliados novos cultivares, em diferentes condições de solo e clima, visando determinar seu desempenho em relação à produtividade e outras características importantes. Na avaliação da interação genótipos x ambientes é de grande importância o uso de técnicas estatísticas que ajudem o pesquisador a determinar qual cultivar tem o melhor desempenho, de modo que, dada uma afirmação, ela tenha o menor erro possível. Este trabalho então, fornece uma maneira alternativa para analisar grupos de experimentos, aplicando uma metodologia que determina a distância de cada cultivar em relação ao melhor genótipo. Foi proposta uma metodologia baseada na distância à produtividade máxima e ao tombamento mínimo. Ao analisar-se a variável produtividade, o melhor genótipo foi composto pela média geral das produtividades máximas obtidas em cada local. Por outro lado, analisando-se a segunda variável, o melhor genótipo foi composto pela média geral dos tombamentos mínimos obtidos em cada local. Deste modo considerou-se como o melhor cultivar aquele que esteve mais próximo do melhor genótipo, alcançando o menor valor de distância à produtividade máxima e ao tombamento mínimo. Para se ter uma idéia de como os cultivares próximos ou distantes do melhor genótipo se comportaram frente às variações ambientais, foi ainda aplicada a metodologia baseada na estabilidade fenotípica desenvolvida por EBERHART t RUSSEL (1966). Para aplicação destas metodologias foram utilizados dados obtidos de 7 híbridos de milho em 9 locais no ano agrícola de 1992/93, de 17 híbridos em 13 locais no ano agrícola de 1993/94 e, de 18 híbridos em 19 locais no ano agrícola de 1994/95. A metodologia baseada na distância ao melhor genótipo foi útil para quantificar o afastamento dos híbridos em relação ao melhor genótipo para todos os ambientes e para os ambientes desfavoráveis e favoráveis. Na comparação desta metodologia com a proposta por EBERHART E RUSSEL (1966), pôde-se verificar que a maioria dos híbridos que alcançaram valores de distância semelhantes, nos ambientes desfavoráveis e favoráveis, tiveram adaptabilidade geral. Uma vez que a cada ano foram introduzidos novos híbridos para serem testados nos diversos locais, a metodologia da distância ao melhor genótipo permitiu, ainda, avaliar a performance destes frente aos já existentes. Pôde-se então verificar que os híbridos mais recentes possuem desempenho superior aos mais antigos em produtividade e tombamento, mostrando assim, a existência de ganhos nos programas de melhoramento. Como exemplo, os híbridos AG 5011 e AG 4011 destacaram-se por terem ficado próximos ao melhor genótipo para a produtividade e o tombamento respectivamente. Com a introdução do tratamento conceitual, considerado o melhor genótipo, ou de rendimento máximo ao longo dos ambientes, foi possível conhecer o comportamento deste em relação à produtividade e estabilidade. Verificou-se que esse melhor genótipo apresentou adaptabilidade geral e alta estabilidade. Através de simulações verificou-se a não existência de normalidade dos valores de distância em relação ao máximo, o que impossibilitou a realização de testes de hipóteses baseados na condição de normalidade dos erros. Também não foi desenvolvida expressão do erro experimental das estimativas de distância. Esses aspectos requerem investigações adicionais |