Variabilidade e recombinação genética no deuteromiceto Beauveria bassiana (Bals.) Vuill

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1988
Autor(a) principal: Paccola-Meirelles, Luzia Doretto
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11137/tde-20210104-174026/
Resumo: Cinco isolados de Beauveria bassiana oriundos de diferentes regiões do Brasil foram caracterizados quanto ao crescimento e conidiação em vários meios de cultivo, produção de exoenzimas, sensibilidade ao Benomyl e padrão eletroforético para esterases. Com base nestas características observou-se uma grande variabilidade natural, que pode ser aproveitada na condução de estudos genéticos e em programas de melhoramento neste fungo. Com o objetivo de se obter mutantes auxotróficos, foram testados três agentes mutagênicos, a luz ultravioleta, os raios gama e o ácido nitroso, assim como três métodos de isolamento de mutantes, o método de inibição pela nistatina, o de enriquecimento e o de isolamento total. O tratamento mutagênico que se mostrou mais adequado foi aquele com radiação gama seguido do método de isolamento total para a seleção de colônias mutantes. Mutantes com duplas marcas auxotróficas foram utilizados para a produção do heterocário, e conídios recombinantes foram recuperados diretamente deste, sugerindo a ocorrência de parameiose nesta espécie. A fase diplóide é altamente instável e a haploidização ocorre na hifa heterocariótica. Em alguns cruzamentos não foi possível a obtenção do heterocário, indicando a existência de incompatibilidade vegetativa entre algumas linhagens. Descreveu-se o método de produção e fusão de protoplastos. Os produtos resultantes de fusão de protoplastos liberaram espontaneamente setores haplóides recombinantes. Foram isolados, também, mutantes resistentes à luz ultravioleta e estes ensaiados quanto a virulência em lagartas de Diatraea saccharalis, mostraram diminuição da mesma, provavelmente devido ao efeito mutagênico.