Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Bôas, Maria Aparecida Vilas |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22131/tde-19102004-162910/
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Resumo: |
A Reunião de Passagem de Plantão de Enfermagem (RPPE) realizada no Hospital- Dia (HD) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, possui características particulares que a diferencia das reuniões tradicionais de passagem de plantão de enfermagem. Ela reune os integrantes da equipe interdisciplinar e todos têm a oportunidade tanto de informar sobre os pacientes assistidos no HD segundo os comportamentos apresentados nas suas atividades específicas, quanto de ouvir as informações dos demais integrantes. Trata-se, portanto, de um momento ímpar, reunindo motivos suficientes para levar a RPPE a objeto do presente estudo, que se caracteriza como quanti-qualitativo e teve como objetivos fazer um levantamento das freqüências dos integrantes da equipe interdisciplinar nessa reunião, dos relatos que fazem sobre observação e evolução dos pacientes e das decisões que tomam frente às ocorrências apresentadas. Para isso, foram utilizadas 20 RPPE em um período de tempo de dois meses, gravadas, transcritas na íntegra, realizadas sínteses e análise de conteúdo com apresentação descritiva dos resultados utilizando-se também de quadros. Os resultados mostraram uma participação maior de profissionais mais experientes na RPPE, talvez por eles coordenarem a maioria das atividades terapêuticas rotineiras do HD. Mostrou ainda, que a RPPE através do enfermeiro coordenador/facilitador, ofereceu oportunidades para os integrantes da equipe interdisciplinar informar sobre comportamentos dos pacientes nas suas atividades específicas, como também ouvir as informações dos outros. Ela mostrou-se cuidadosa, examinando sempre todos os pacientes semiinternados no HD, fazendo as observações e evoluções para cada um e tomando decisões sobre condutas a serem realizadas para aqueles que tinham necessidade no momento. A RPPE favoreceu trocas de experiências entre os profissionais das diversas áreas e contribuiu no processo ensino/aprendizagem do HD, que se constitui também em uma unidade de ensino. |