Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Bocalini, Fernanda |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41133/tde-02062014-114153/
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Resumo: |
O gênero Cyphorhinus está alocado na família Troglodytidae, e seus representantes estão distribuídos desde Honduras, na América Central, até o norte de Mato Grosso, no Brasil, e norte da Bolívia. Atualmente o gênero abriga três espécies: C. thoracicus; C. phaeocephalus e C. arada. O complexo C. arada é endêmico da Amazônia e possui oito subespécies reconhecidas: C. a. arada, C. a. salvini, C. a. modulator, C. a. transfluvialis, C. a. interpositus, C. a. griseolateralis, C. a. urbanoi e C. a. faroensis. Este grupo apresenta um alto grau de variação geográfica tanto nos padrões de plumagem quanto nas vocalizações, mas nenhuma revisão taxonômica foi conduzida até o momento. Este gênero ainda apresenta outros oito táxons, seis em C. phaeocephalus e dois subordinados a C. thoracicus. Uma filogenia que englobasse o relacionamento das espécies deste gênero também nunca foi proposta. O objetivo deste trabalho foi revisar a taxonomia do complexo Cyphorhinus arada com base em caracteres morfológicos e vocais e, posteriormente, propor uma hipótese filogenética completa do gênero Cyphorhinus. Foram analisados 672 espécimes e 179 gravações de representantes do gênero. Na revisão taxonômica o complexo C. arada é dividido em seis espécies, sendo que, C. a. urbanoi e C. a. faroensis foram sinonimizados a Cyphorhinus arada; as demais subespécies (transfluvialis, modulator, salvini, interpositus e griseolateralis) apresentaram caracteres morfológicos e vocais que permitiram elevá-las a espécies plenas. O padrão de distribuição geográfico destas seis espécies seguiu aproximadamente o mesmo padrão das áreas de endemismo da Amazônia. Para as análises filogenéticas foram levantados 19 caracteres tegumentares (padrões de plumagem) e três vocais. Quatro árvores igualmente parcimoniosas foram obtidas. A topologia do consenso estrito não foi muito bem resolvida; nela o monofiletismo do gênero Cyphorhinus foi corroborado, C. t. thoracicus e C. t. dichrous formam um clado que é grupo irmão dos demais táxons do gênero Cyphorhinus e os complexos C. phaeocephalus e C. arada formam um grupo monofilético. A análise biogeográfica revelou que as relações entre as espécies de C. arada e suas áreas de endemismos correspondentes são pouco suportadas por estudos anteriores. Por isso, recomenda-se a utilização de outros dados de origens diversas, como molecular ou osteológica, para que uma melhor resolução das afinidades filogenéticas dos táxons reconhecidos neste estudo seja alcançada |